No Rio, Rick Azevedo (PSOL) vê missão “difícil, mas não impossível”. Fundador do VAT, o vereador crê no avanço do texto por meio de diálogo e pressão popular, apesar da proposta partir da oposição. O prefeito Eduardo Paes (PSD) nunca se posicionou sobre o tema, mas aumentou a carga horária de professores.
Em Salvador, prioridade é “pautar o debate”. Segundo Professor Hamilton (PSOL), a base do prefeito Bruno Reis (União) representa dois terços da Câmara e, por isso, deve negligenciar o tema. Porém, ele espera contar com a pressão popular e com uma negociação sobre o prazo de implementação, entre outros pontos, para tentar a aprovação.
Em Recife, texto deve passar “com tranquilidade”. Para Jô Cavalcanti (PSOL), a proposta “tem boa aceitação” na Câmara e “há interesse da sociedade na aprovação”. A cidade é governada por João Campos (PSB), aliado de Lula. Ainda assim, a vereadora não se arrisca a dizer quando será a votação nem qual será o placar.
“Fim da 6×1 é pauta com adesão de 70% da população”, diz Paula. O dado foi obtido pelo Projeto Brief em parceria com plataforma Swayable. Na próxima quinta, feriado de 1º de Maio, o VAT realizará ato na avenida Paulista pela extinção da jornada. Costa espera que o Congresso aprove até dezembro uma regra que acabe gradualmente com a 6×1.