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veja onde cada religião é forte

Dados do Censo de 2022 divulgados na sexta-feira (6) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que o catolicismo segue como a religião com mais fiéis no Brasil, representando 56,7% da população.

No entanto, a proporção vem diminuindo de forma contínua – em 2010, os católicos eram 65,1%. Já os evangélicos mantêm uma trajetória de crescimento acelerado e hoje somam 26,9% dos brasileiros, quase o triplo do registrado em 1991.

A Gazeta do Povo elaborou um mapa interativo que revela em quais estados cada religião tem maior presença no Brasil, com base nos dados do Censo de 2022. Confira:

No Norte do país, as religiões evangélicas já superam o catolicismo em alguns estados. No Acre, por exemplo, 44,4% da população se declara evangélica, contra 38,1% de católicos. Rondônia também tem mais evangélicos (41,1%) do que católicos (40,8%), assim como o Amazonas (39,4% contra 36,2%).

Enquanto isso, religiões de matriz africana como umbanda e candomblé têm maior expressão no Sul e Sudeste do Brasil, em especial no Rio Grande do Sul. Lá, 3,2% da população seguem essas religiões – a maior proporção entre todos os estados do país. Também se destacam o Rio de Janeiro (2,6%) e São Paulo (1,5%).

Católicos têm mais força no Nordeste, Sul e MG; RJ é estado com mais pessoas sem religião

Apesar da perda de fiéis, a Igreja Católica ainda mantém hegemonia na grande maioria dos estados do país. O maior reduto católico é o Piauí, onde 77,4% da população se declara católica. Outros estados com proporções elevadas são Ceará (70,4%), Paraíba (69%), Sergipe (67,8%) e Rio Grande do Norte (67%). A proporção de católicos também continua alta no Sul e em Minas Gerais, mesmo com sinais de retração.

A proporção de pessoas que se declaram sem religião também cresceu, passando de 7,9% em 2010 para 9,3% em 2022. Os maiores percentuais foram registrados em Roraima (16,9%) e no Rio de Janeiro (também 16,9%).

O número de espíritas caiu de 2,2% para 1,8%, enquanto umbanda e candomblé, somadas, passaram de 0,3% para 1% da população. Entre os espíritas, a concentração regional é evidente: Rio de Janeiro lidera com 3,5% da população adepta da doutrina, seguido pelo Distrito Federal (3,3%) e São Paulo (2,9%). Fora dessas regiões, a presença espírita é residual, com menos de 1% da população na maioria dos estados.

Já as tradições indígenas têm seu maior reduto em Roraima, onde alcançam 1,7% da população. Também aparecem com alguma força no Acre (0,47%) e em Mato Grosso (0,35%), o que evidencia a ligação dessas práticas religiosas com territórios de maior presença de povos originários.

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