— Conheço bem a Avenida Brasil. Passo por ela constantemente. Mas essa violência diária dá medo. Quando a gente não corre o risco de ser baleado num tiroteio, corre o risco de morrer na mão de algum assaltante. O fato é que o medo virou rotina, e por isso as autoridades fazem essas operações perigosas, colocando a vida da gente em risco. Se morre alguém, é só mais um nessa enorme lista de vítimas das balas perdidas que, na verdade, têm endereço certo. É sempre o pobre, trabalhador, que sofre, e o bandido nunca vai preso — lamentou.