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Supremo perde tempo e foco com investigação de Eduardo Bolsonaro, um personagem menor

Filho zero três de Bolsonaro não tem tamanho para ser protagonista.

Dos Estados Unidos, para onde fugiu por medo de ser preso, o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro deve ter brindado com sparkling wine pelo presente que recebeu do ministro Alexandre de Moraes. Ao filho zero três do ex-presidente convém o papel de vítima de “perseguição implacável”, mesmo que tenha deixado o país apenas por medo de ter o passaporte apreendido. Tanto que só tornou público o pedido de licença quando já estava devidamente instalado com a família em solo considerado seguro. 

Eduardo Bolsonaro é um personagem menor na história do Brasil. Um deputado bem votado, que tem contatos com líderes da direita mundial e interlocução com Steve Bannon, guru de Donald Trump. É verdade que está em campanha para que os Estados Unidos adotem algum tipo de sanção contra Alexandre de Moraes, possibilidade admitida pelo ministro das Relações Exteriores de Trump, Marco Rubio.  

O filho de Bolsonaro não tem tamanho para ser protagonista, nem está sendo investigado pelos atos golpistas de 2022, do qual o pai é o principal acusado. Lembremo-nos que o então vice-presidente Hamilton Mourão deu a ele o apelido de “bananinha”, por se meter em negócios de Estado e criar uma crise com a China, principal parceiro comercial do Brasil. 

O ministro deveria focar nos interrogatórios que estão em curso no Supremo, dentro do processo legal, até porque está agindo em causa própria diante de uma ameaça do bolsonarismo de sofrer algum tipo de sanção nos Estados Unidos. Que sanção? Não poder entrar no país e não fazer transações com o país. Caso isso aconteça, estará criado um incidente diplomático que cabe ao Itamaraty administrar e não ao ministro, que pode escolher outros destinos para suas férias.  

Dos cinco filhos de Bolsonaro, Eduardo se mostra o mais ambicioso e é também o mais articulado. Especula-se que o plano do pai seja se lançar candidato a presidente, mesmo estando inelegível, tendo Eduardo como vice, para lá em agosto, quando a Justiça Eleitoral negar o registro da chapa, deixar o filho em seu lugar. A investigação autorizada por Moraes com o argumento de que ele atrapalha as investigações sobre a tentativa de golpe pode aumentar o cacife de quem hoje vive à sombra do pai — e às custas, já que não recebe salário da Câmara.

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