Uma operação da Polícia Federal brasileira e de agentes da Bolívia prendeu um dos chefes do PCC na cidade de Santa Cruz de la Sierra. Marcos Roberto de Almeida, o Tuta, chegou a ser apontado como o número 1 da facção criminosa fora dos presídios. Ele é apontado como sucessor de Marcos Willians Camacho, o Marcola. Tuta é acusado de ser um dos principais articuladores de um esquema internacional de lavagem de dinheiro.
Tuta estava foragido e foi detido por uso de documento falso com apoio da Fuerza Especial de Lucha contra el Crimen da Bolívia, segundo comunicado da PF.
A polícia boliviana diz que Tuta se apresentou como Maycon Gonçalves da Silva, nascido em 25 de março de 1971, e foi detido quando tentava renovar a cédula de identidade de estrangeiro, que é um documento necessário para não-bolivianos que residem no país.
A fraude foi identificada numa busca no sistema internacional de estrangeiros quando uma mensagem surgiu dizendo se tratar de um procurado pela Interpol.
Marcos Roberto de Almeida continua preso, sob suspeita justamente de uso de documentos falsos e falsidade ideológica.
O suspeito, segundo a Polícia Federal, permanece sob custódia das autoridades bolivianas, aguardando a confirmação da identidade original e os procedimentos legais que poderão resultar na expulsão e extradição ao Brasil.