Search
Close this search box.
  • Home
  • Brasil
  • STF retoma interrogatório de réus da trama golpista com ex-comandante da Marinha e presença de Bolsonaro

STF retoma interrogatório de réus da trama golpista com ex-comandante da Marinha e presença de Bolsonaro

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) realiza nesta terça-feira mais uma etapa dos interrogatórios dos réus da trama golpista. A retomada dos depoimentos ocorre às 9h com questionamentos feitos ao almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marinha durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).

Como não há previsão de horário para acabar, a expectativa é que os interrogatórios avancem para a maior parte dos seis réus que ainda não falaram. Nesta segunda-feira foram realizados os interrogatórios de Mauro Cid, primeiro a falar por ser colaborador, e Alexandre Ramagem. As oitivas são feitas em ordem alfabética.

Os depoimentos são conduzidos pelo relator da ação penal, ministro Alexandre de Moraes. Os interrogatórios ocorrem na sala da Primeira Turma do STF, e todos os réus participam presencialmente, com exceção do ex-ministro Walter Braga Netto, que está preso preventivamente, no Rio de Janeiro, e por isso acompanha por videoconferência.

Almir Garnier é suspeito de ter concordado com um plano de Bolsonaro que poderia impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva após as eleições de 2022. A defesa de Garnier, conduzida pelo advogado Demóstenes Torres, nega que ele tenha concordado com o plano golpista.

Durante a sessão, Moraes ocupa a cadeira da presidência da Primeira Turma. Os réus ficam sentados lado a lado, acompanhados dos advogados. Quando um interrogado é chamado, o acusado senta em uma mesa localizada à frente dos demais.

Serão interrogados os oitos réus do primeiro núcleo da trama golpista. Além de Cid e Ramagem, que já falaram, fazem parte do grupo o ex-presidente Jair Bolsonaro, os ex-ministros Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Anderson Torres (Justiça) e Paulo Sério Nogueira (Defesa).

Nesta segunda-feira, em cerca de quatro horas de interrogatório, Mauro Cid afirmou que Bolsonaro alterou pessoalmente uma minuta de decreto golpista e que o almirante Almir Garnier chegou a colocar as tropas da força “à disposição” para apoiar um plano de ruptura institucional.

Cid também reafirmou ter recebido dinheiro em espécie do general Braga Netto, entregue dentro de uma caixa de vinho no Palácio da Alvorada, com destino ao major Rafael Martins de Oliveira, apontado como operador da tentativa de golpe.

Clique aqui para acessar a Fonte da Notícia

VEJA MAIS

No STF, nenhum réu nega minutas e reuniões golpistas

O mais impressionante das muitas horas de interrogatórios do chamado núcleo crucial da ação penal…

O que é ser indiciado? Entenda o que está acontecendo com Virginia na CPI das Bets

Indiciada, saiba o que está acontecendo com Virginia na CPI das Bets; advogados explicam a…

Bolsonaro nega tentativa de golpe e de prisão de autoridades, mas admite conversas por alternativa ‘constitucional’ | Política

Durante o depoimento, Bolsonaro comentou ainda sobre o isolamento que viveu após a derrota eleitoral.…