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Servidor do Ministério da Justiça confirma direcionamento de ações em favor de Bolsonaro em 2022

BRASÍLIA – Em seu depoimento à Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segunda-feira (19), o servidor público Clebson Ferreira de Paula Vieira confirmou que houve um direcionamento no Ministério da Justiça durante as eleições presidenciais em 2022 para favorecer o então candidato Jair Bolsonaro (PL).

Clebson é testemunha de acusação convocada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) no inquérito que apura o suposto envolvimento do chamado “núcleo 1” na tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

Segundo ele, a então diretora do Ministério da Justiça Marília de Alencar solicitou uma análise de dados sobre a porcentagem de votos em municípios em que tivesse um índice acima de 75% para os candidatos a presidente da República Jair Bolsonaro ou Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no primeiro turno da eleição. Depois, o foco era apenas no candidato petista.

Marília de Alencar ocupava o cargo de subsecretária de Inteligência no Ministério da Justiça na gestão de Anderson Torres. Ela também é ré no inquérito que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado em 2022. Ela integra o chamado “núcleo 2”, responsável pelo gerenciamento das supostas ações golpistas.

Clebson ainda acrescentou que, após o relatório sobre os votos, a diretora solicitou a elaboração de um painel com a distribuição de agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF). “Imediatamente gerou estranheza. Era uma época complicada, as ordens foram dadas com um certo ar de desespero”, afirmou. 

A denúncia da PGR cita o uso da PRF para tentar intervir no resultado da eleição presidencial de 2022, com as blitzes feitas por agentes da corporação em regiões do Nordeste com grande concentração de eleitores de Lula.

Durante seu depoimento, nesta segunda-feira, Clebson relatou também uma demanda anterior, quando o candidato Lula foi a uma favela no Rio de Janeiro e usou um boné com uma inscrição. 

“Fomos solicitados a uma análise com seguinte aspecto: cruzar dados de urnas eletrônicas com áreas dominadas pelo comando vermelho, pra ver se havia uma tendência de voto. A análise foi inconclusiva”, disse.

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