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Senadores passaram do limite, afirma Randolfe sobre audiência com Marina Silva | Política

Randolfe Rodrigues (PT-AP), que é líder do governo no Congresso, declarou que muitos temas debatidos com a ministras são pleitos legítimos dos parlamentares, mas disse que os pares “passaram do limite”.

“Eu acho que algumas falas foram muito infelizes. Tem um limite, uma linha tênue aí entre o debate duro e acirrado e a deselegância e o machismo. É deselegância e machismo mandar qualquer um se pôr no seu lugar”, disse.

Randolfe fez referência à fala do presidente da CI, senador Marcos Rogério (PL-RO), que em meio a uma discussão com a ministra disse para Marina “se pôr no seu lugar”.

O líder reconheceu que a oposição está mais organizada para esse tipo de embate e ocupa melhor as comissões, mas negou que governo tenha “abandonado” Marina na audiência pública.

“Há uma realidade que, de fato, temos um número maior de parlamentares da oposição mais dispostos ao combate do que nós. É uma circunstância que está dada desde 1º de fevereiro de 2023, quando tomou posse esse atual parlamento. Nós conseguimos ter maioria, votamos, aprovamos as coisas, mas nós temos menos parlamentares dispostos ao combate e, nesse ponto da pauta ambiental, até o governo e sua própria base não têm unidade”, afirmou.

Nessa linha, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), afirmou que acompanhou a maior parte da audiência pública, mas teve que ir para a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). O parlamentar não estava presente durante o bate-boca da ministra com senadores.

“Na minha opinião a ministra estava muito bem, esclarecendo a todas as perguntas, respondendo a todas as questões, mas é óbvio que num momento ou outro, sobe a temperatura, mas não vi nada”, declarou Wagner.

O senador disse ainda que é contra uma nova convocação da ministra para outra audiência pública na comissão, como sugeriu Marcos Rogério para a próxima sessão. “Ela esteve aqui, respondeu a diversos senadores e, portanto, não vejo por que fazer uma convocação. Ela na verdade se retirou, no momento que um senador, e de novo, eu não estou atrás de culpado aqui, disse que a respeitava como mulher, mas não a respeitava como ministra”, complementou.

Presidente da comissão, Marcos Rogério criticou a postura de Marina na comissão e sugeriu que foi ela quem faltou com respeito com os parlamentares.

“A ministra, com todo respeito, não estava hoje, desde o primeiro momento, com uma conduta, comportamento de um agente público federal que diante de uma comissão do Senado Federal, deve explicações, com respeito, urbanidade, equilíbrio e com respeito institucional”, disse.

Além de Rogério, Marina discutiu com o líder do PSD, maior partido da base, Omar Aziz (PSD-AM), e com o líder do PSDB, Plínio Valério (PSDB-AM), ao debater o asfaltamento da BR 319.

Após o embate acalorado com Aziz, Plínio abriu sua fala dizendo que respeitava Marina Silva como mulher, mas não como ministra. Ela pediu então para que ele se desculpasse e lembrou que, em março, o parlamentar disse querer enforcá-la. Com a recusa de Plínio em se retratar, Marina deixou o colegiado e Marcos Rogério encerrou a sessão.

  • Vídeo: Marina Silva abandona sessão

Imagens: Gabriela Guido/Valor

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