Com a filiação do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, ao PSD de Gilberto Kassab nesta sexta-feira 9, o PSDB se junta ao Novo e ao Solidariedade no ranking de partidos com apenas um chefe do Executivo estadual.
A situação dos tucanos ainda pode piorar, já que a sigla corre o risco de ficar sem nenhum governador, já que Eduardo Riedel, do Mato Grosso do Sul, também negocia um desembarque da legenda.
A sigla, que embora tenha sua história entrelaçada à da redemocratização no Brasil, não tem empolgado os eleitores e discute uma fusão com o Podemos em busca da sobrevivência política.
Por outro lado, a chegada de Leite ao PSD faz o partido ter quatro chefes de Executivo nos estados: Fábio Mitidieri (Sergipe), Ratinho Jr. (Paraná) e Raquel Lyra (Pernambuco) – esta última, aliás, deixou o PSDB no início do ano, ampliando a debandada de políticos tucanos eleitos nas últimas eleições.
O partido de Kassab, portanto, está está empatado com PT e União Brasil, que também têm quatro governadores cada. Logo em seguida estão MDB e PSB, ambos com três políticos à frente dos estados. O PL de Jair Bolsonaro, o PP de Ciro Nogueira e o Republicanos têm dois cada.
Veja a posição de cada partido abaixo:
- PT – 4 (BA, CE, PI, RN);
- União – 4 (AM, GO, MT, RO);
- PSD – 4 (SE, PR, PE, RS);
- MDB – 3 (AL, DF, PA);
- PSB – 3 (PB, MA, ES);
- PP – 2 (AC, RR);
- PL – 2 (SC, RJ);
- Republicanos – 2 (SP, TO);
- Novo – 1 (MG);
- PSDB – 1 (MS); e
- Solidariedade – 1 (AP).