Search
Close this search box.
  • Home
  • Brasil
  • Saiba quais os riscos da temida gripe aviária, que está atacando o Brasil

Saiba quais os riscos da temida gripe aviária, que está atacando o Brasil

O Brasil confirmou, na última semana, o primeiro caso de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em uma granja comercial no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul. O episódio marca a entrada oficial do vírus em um sistema de avicultura comercial brasileiro, segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Outros casos suspeitos estão sob investigação em granjas de Santa Catarina, Tocantins, Mato Grosso, Ceará e Sergipe.

A confirmação levou Santa Catarina, estado que tem a avicultura como um dos pilares da economia, a restringir a entrada de aves e ovos vindos de 12 municípios gaúchos. A medida visa proteger a produção local e manter a confiança de países importadores. O Ministério da Agricultura declarou estado de emergência zoossanitária por 60 dias em território nacional.

Mesmo sendo um foco regional, países como China, Argentina e membros da União Europeia suspenderam temporariamente as importações de carne de frango do Brasil. Em alguns casos, o embargo abrange todo o território nacional, por conta de cláusulas previstas em acordos comerciais.

A influenza aviária é causada por vírus da família Orthomyxoviridae, especialmente o subtipo A (H5N1). A infecção em humanos é rara e geralmente ocorre em pessoas com contato direto com aves infectadas. A transmissão entre pessoas ainda não foi confirmada, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Sintomas variam de leves, como tosse e febre, a quadros graves, como problemas respiratórios. O índice de mortalidade registrado em infecções humanas desde 2003 ultrapassa 50%, embora os casos tenham sido pontuais e limitados geograficamente.

Carnes e ovos seguem seguros para consumo

O Ministério da Agricultura e a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) reforçam que não há risco na ingestão de carne de frango e ovos inspecionados, desde que estejam devidamente cozidos. O vírus não é transmitido por meio da alimentação, e os produtos brasileiros seguem sob vigilância sanitária rigorosa.

A recomendação é evitar o consumo de carne crua ou mal cozida, bem como o contato com animais doentes ou mortos. O leite cru de vacas infectadas também não deve ser consumido. Produtos lácteos pasteurizados, como leite e queijos, são considerados seguros.

Medidas de controle e prevenção em andamento

O Plano Nacional de Contingência contra a IAAP está em execução, com ações de desinfecção, controle de movimentação de animais e vigilância intensificada em zonas de risco. Granjeiros e criadores devem redobrar as medidas de biossegurança, impedindo o contato de aves domésticas com aves silvestres.

Entre os sintomas observados em aves infectadas estão dificuldades respiratórias, sinais neurológicos, andar cambaleante, torcicolo e morte súbita. A orientação é que qualquer suspeita seja comunicada imediatamente ao serviço de defesa sanitária animal local.

A OMS mantém atualizados os bancos de vacinas para eventuais pandemias, incluindo candidatas específicas para o H5N1. Embora ainda não exista vacina disponível para humanos contra essa variante, o preparo global visa garantir resposta rápida em caso de necessidade. A vacina contra gripe sazonal, contudo, não protege contra a gripe aviária.

Desde 2006, o vírus circula de forma endêmica em regiões da Ásia, África e Europa. A vigilância contínua em aves e mamíferos é considerada essencial para evitar mutações com potencial de transmissão entre humanos.

Clique aqui para acessar a Fonte da Notícia

VEJA MAIS

SBT negocia com patrocinadoras e garante Champions League 2025/26; saiba tudo!

O SBT alcançou mais de 55 milhões de telespectadores com as transmissões da Champions League…

Papa Leão XIV recebe Milei e promete visita à Argentina • DOL

Depois de não participar da missa inaugural do pontificado de Leão 14, o presidente Javier…

Saiba qual é a religião dominante em cada município brasileiro

Dados do Censo Demográfico de 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)…