Caso do empresário morto em Autódromo de SP intriga a Polícia Civil e tem levantado a possibilidade de múltiplos crimes; Saiba detalhes!
Empresário Adalberto Amarilio dos Santos Junior
Foto: Reprodução/ Instagram / Contigo
O empresário Adalberto Amarilio dos Santos Junior, de 36 anos, foi encontrado morto em buraco de obra no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, no dia 03 de junho. O caso, classificado como suspeito, intriga a Polícia Civil e tem levantado a possibilidade de múltiplos crimes.
A perícia revelou escoriações no pescoço do rapaz, levantando a tese de “mata-leão”, segundo informações da CNN. Porém, a polícia descartou acidentalidade e latrocínio (roubo seguido de morte). A teoria foi descartada devido A falta de sinais de luta do corpo, além disso, objetos de valor (celular e jaqueta de quase R$ 3 mil) de Adalberto não foram levados. Apenas uma câmera desapareceu, o que pode indicar fraude processual (Art. 347 do CP) por ocultação de prova.
Depoimento do amigo
Rafael Aliste, amigo do empresário, prestou depoimento sobre o caso. Ele afirmou que a vítima consumiu álcool e maconha no evento. No entanto, o laudo toxicológico do IML contradisse essa versão, apontando negativo para álcool e drogas. A delegada Ivalda Aleixo classificou o depoimento do amigo com “falhas e lacunas”.
Quais crimes podem ter ocorrido?
Até o momento, a morte de Adalberto pode envolver os seguintes crimes: homicídio qualificado (Art. 121, § 2º do CP), lesão corporal seguida de morte (Art. 129, § 3º do CP), ocultação de cadáver (Art. 211 do CP) e, se houver participação de mais de uma pessoa, concurso de pessoas (Art. 29 do CP). Além disso, se for comprovado, o falso testemunho de Rafael também configura crime (Art. 342 do CP).