Segundo a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), o ex-presidente Jair Bolsonaro teve apoio de ministros, comandantes militares e outros colaboradores para tentar permanecer no poder em 2022, após perder as eleições para Luiz Inácio Lula da Silva.
Veja a seguir, os sete coacusados que serão interrogados esta semana com Bolsonaro ante o Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento que os expõe a uma pena de até 40 anos de prisão por um plano de golpe de Estado que não teria sido implementado pela oposição de altos comandantes militares.
– O ajudante de ordens
Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e considerado seu braço-direito durante o seu governo, o tenente-coronel Mauro Cid se encarregou, segundo a PGR, de reunir supostas evidências de fraude nas eleições que Bolsonaro perdeu para Luiz Inácio Lula da Silva em 2022 para justificar um golpe. Em seu telefone celular, os investigadores encontraram um discurso que Bolsonaro supostamente daria assim que o ato fosse consumado.