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Presidente do INSS assinou norma que livra autarquia de responsabilidade

O ex-presidente do INSS Alessandro Stefanutto assinou uma norma que tentava livrar o órgão de eventuais ônus decorrentes de descontos indevidos de aposentados para entidades sindicais.

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Em uma instrução normativa editada em março de 2023 com medidas para enfrentar esse tipo de fraude, assinada por Stefanutto, foi incluído um artigo que exime o INSS de responsabilidade solidária ou subsidiária, como antecipou o Estado de S. Paulo.

“Em qualquer circunstância, a responsabilidade do INSS em relação aos descontos associativos em benefícios previdenciários fica restrita ao repasse à entidade dos valores relativos aos descontos operacionalizados na forma desta Instrução Normativa, não cabendo à Autarquia responsabilidade solidária e/ou subsidiária sobre os eventuais descontos alegadamente não autorizados”, diz o trecho.

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Outro trecho da instrução reforça que “o INSS não responde, em nenhuma hipótese, pelos descontos indevidos de mensalidade associativa, restringindo-se sua responsabilidade ao repasse financeiro à entidade em relação às operações devidamente autorizadas pelos beneficiários.”

Contudo, após o escândalo das fraudes, o governo demitiu a cúpula do INSS e anunciou que vai restituir integralmente todos os descontos indevidos. Ainda não foram anunciados detalhes como valor total, fonte de custeio e quantos beneficiários terão direito ao ressarcimento.

As suspeitas de fraude envolvem até R$ 6,3 bilhões em 2019 e 2023, segundo a Polícia Federal e Controladoria Geral da União (CGU). As entidades conveniadas ao INSS afirmam contar com sete milhões de aposentados filiados.

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Na quarta-feira, quando a operação Sem desconto foi deflagrada, Stefanutto e outros quatro integrantes da cúpula do INSS foram afastados. Stefanutto foi indicado ao cargo pelo ministro da Previdência, Carlos Lupi. No fim do dia, Stefanutto foi demitido pelo presidente Lula.

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