Search
Close this search box.
  • Home
  • Brasil
  • Potencial de estados com crédito de carbono na Amazônia passa de 10 bi

Potencial de estados com crédito de carbono na Amazônia passa de 10 bi

Os estados brasileiros da Amazônia Legal têm potencial para receber entre 10,8 bilhões e 21,6 bilhões de dólares na venda de créditos de carbono entre 2023 e 2030. O estudo é do Earth Innovation Institute (EII), um instituto de pesquisa sem fins lucrativos que oferece suporte técnico para estratégias de baixo carbono.

O instituto já apoia seis estados brasileiros no desenvolvimento desses programas: Acre, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul , Pará e Tocantins. Além deles, Amazonas, Maranhão e Piauí desenvolvem ou estão estruturando programas de REDD+ Jurisdicional.

Para esse cálculo, foi considerado o preço que varia de 10 a 20 dólares por crédito. Se considerado o mínimo de 10 dólares, a receita de cada estado seria de 1,4 bilhão de dólares por ano. Os valores seriam pagos a partir de 2026, a depender da regulamentação estadual sobre o tema.

O modelo de venda destacado pelo instituto é o do REDD+ jurisdicional (JREDD+). A sigla REDD+ significa Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal. É um mecanismo que permite aos poluidores remunerarem aqueles que desenvolvem atividades de conservação, manejo sustentável das florestas e aumento dos estoques, como forma de compensação por suas emissões de gases na atmosfera.

O REDD+ jurisdicional se diferencia de projetos individuais de REDD+ por ser aplicável a uma jurisdição territorial específica, como um município, um estado ou um país. Em vez de um indivíduo ou uma comunidade, é o governo que vende os créditos ao mercado e que vai assume a implementação e os compromissos para alcançar os resultados de redução de emissões.

Segundo o estudo, o recebimento da venda de créditos de carbono por meio desse mecanismo permitiria desacelerar o desmatamento em 90% até 2030 e em 98% até 2050. O que poderia representar o fim do desmatamento ilegal.

O EII projeta que a redução de emissões líquidas até 2030 seria equivalente às metas de 27 países da União Europeia. E que as reduções já verificadas entre 2023 e 2024 que estão sendo transformadas em créditos poderiam gerar um valor de 1,7 bilhão de dólares, se for levado em conta o preço de $10/tCO2e (10 dólares por crédito de carbono). O que seria equivalente ao desembolso do Fundo da Amazônia em 16 anos de atuação.

Clique aqui para acessar a Fonte da Notícia

VEJA MAIS

Decisão abre debate jurídico no Planalto | Política

A decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), de pautar a urgência…

Sujeito oculto | VEJA

Ele paira sobre o plenário do Supremo Tribunal Federal enquanto se revelam detalhes da trama…

O clima vai virar de ponta cabeça no Sudeste e já tem data certa – Estado de Minas

Nos últimos anos, a região Sudeste do Brasil tem sentido de forma cada vez mais evidente os efeitos das…