Supremo julga hoje denúncia contra sete pessoas acusadas de espalhar fake news contra o processo eleitoral para manter Bolsonaro no poder. Esta é a terceira denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) a ser analisada pelos ministros do STF.
Até o momento, a Primeira Turma aceitou por unanimidade as acusações formais contra 14 pessoas, incluindo Bolsonaro, que se tornaram rés. Se a denúncia de hoje for aceita, os integrantes do núcleo 4 também terão de responder a processo no STF.
Denúncia sobre a tentativa de golpe de Estado foi fatiada em 5 partes. A PGR denunciou 34 pessoas, mas dividiu as acusações em cinco núcleos para agilizar o andamento dos casos
‘Núcleo das fake news’ tem 7 pessoas. Os acusados são cinco militares da ativa e da reserva, com patentes de subtenente a coronel, além de um agente da Polícia Federal e do presidente do Instituto Voto Legal, que foi contratado pelo PL para embasar a ação que pediu uma “verificação extraordinária” das urnas após o segundo turno da eleição presidencial de 2022. O grupo é acusado de propagar notícias falsas e fazer ataques virtuais a instituições e autoridades como parte da estratégia golpista para manter Bolsonaro no poder.
Quem são os denunciados do “núcleo 4” da trama golpista
- Ailton Gonçalves Moraes Barros, major da reserva do Exército;
- Ângelo Martins Denicoli, major da reserva do Exército;
- Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, engenheiro e presidente do Instituto Voto Legal;
- Giancarlo Gomes Rodrigues, subtenente do Exército;
- Guilherme Marques de Almeida, tenente-coronel do Exército;
- Marcelo Araújo Bormevet, agente da Polícia Federal;
- Reginaldo Vieira de Abreu, coronel do Exército