De acordo com a diretora do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), Ivalda Aleixo, ao ser encontrado, Amarilio estava de capacete, jaqueta, camisa e cueca, mas sem a calça e os sapatos. A calça e o tênis encontrados nesta terça-feira estavam dentro de uma lixeira em uma rua próxima ao autódromo, onde o empresário participou de um evento de motos na sexta-feira (30).
Ainda não se sabe o que teria provocado a morte de Amarilio, mas se investiga a possibilidade de que ele tenha sido morto e depois colocado no buraco. Aumentam as suspeitas, segundo ela, a ausência de marcas ou sinais que levassem a crer que a vítima tivesse tentado sair do buraco.
— Se eu estiver caminhando de cueca, descalço, e caísse nesse buraco, a primeira coisa que iria fazer é me arranhar ou começar a gritar. Existe, sim, a possibilidade de que o tenham colocado ele (dentro do buraco) em um estado de rigidez, porque entra com muito mais facilidade. Colocar uma pessoa viva ali dentro, ela vai reagir, vai espernear. É uma reação nossa — disse a diretora do DHPP em coletiva realizada na noite de ontem.
Apesar disso, ainda são consideradas outras linhas de investigação, como, por exemplo, a possibilidade de o empresário ter sido drogado e ter caído sozinho na área.
De acordo com o DHPP, imagens de câmeras recolhidas no autódromo mostram o empresário chegando ao evento, mas não saindo dele. Seu carro ainda estava estacionado nas imediações do local. O corpo foi encontrado por um funcionário da construção na manhã de terça-feira.