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Podemos diz que expulsará vice-prefeito em SC acusado de agredir mulher

O diretório estadual do Podemos em Santa Catarina decidiu expulsar o vice-prefeito de Lages (SC), Jair Junior, por uma acusação de violência doméstica contra ex-namorada. Os integrantes da sigla se reuniram na noite da última quarta-feira (16) e decidiram encaminhar um pedido formal para a expulsão do político.

A 10ª Promotoria de Justiça do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) denunciou Junior em uma ação penal pelos crimes de lesão corporal, cárcere privado, perseguição e invasão a dispositivo de informática contra sua ex-namorada no dia 22 de março de 2025.

As informações foram divulgadas pelo MPSC, que não identificou o vice-prefeito, fazendo referência somente a um “agende político de Lages”. O comunicado diz ainda que o denunciado teria se tornado réu na ação penal. Essa etapa depende, porém, de que a denúncia seja aceita pelo Tribunal de Justiça, que foi questionado pela CNN, mas não respondeu até o momento. O processo corre em segredo de justiça.

Em nota à CNN, o Podemos (SC) afirma que decidiu “encaminhar um pedido formal de expulsão do vice-prefeito de Lages, Jair Júnior, acusado de violência contra a mulher”. Agora, “em parceria com a executiva nacional e a comissão provisória de Lages, o partido vai concluir o processo contra o vice-prefeito”, acrescenta o comunicado.

A presidente estadual do partido, deputada Paulinha também se manifestou: “As acusações que pesam contra ele são extremamente graves e vão contra tudo aquilo que defendemos. A violência contra a mulher, para o nosso partido, é absolutamente intolerável”.

O que diz a defesa

Procurado pela CNN, o advogado de Jair Junior, Francisco Ferreira, manifestou “perplexidade” pela divulgação das informações por parte do Ministério Público.

“O que se percebe é que o Ministério Público violou o segredo de justiça que está posto no processo e ele, como fiscal da lei, jamais poderia ter feito isso sem ao menos uma autorização judicial”, afirmou.

Segundo o advogado, o investigado também não poderia ser chamado de réu ainda, pois a denúncia foi somente recebido e ainda caberá à defesa responder à acusação.

“Se a condenação vier, será baseada em provas que o Ministério Público de Santa Catarina demonstrará ao longo do processo, não apenas acusar, mas fazer com que suas acusações sejam sedimentadas e alicerçadas com provas concretas, algo que até agora não fez, apenas alega”, acrescentou.

O que aconteceu

De acordo com o MPSC, o denunciado foi preso em flagrante em 22 de março deste ano, após suposta agressão e cárcere contra a mulher.

O Ministério Público chegou a pedir a prisão preventiva durante a audiência de custódia, contudo o agente político pagou uma fiança e foi liberado.

Segundo a denúncia, o político já teria agredido sua parceira no dia 1º de janeiro, após sua posse como vice-prefeito. A denúncia indica que ele apertou os braços e rosto da vítima, enquanto ainda estavam em um relacionamento.

Na noite anterior à prisão, o vice-prefeito teria convencido a vítima a entrar em seu carro, a levou até a sua casa a força e a trancou no banheiro, enquanto pedia a senha do celular, que não teria sido revelado. Ele teria, então, desferido tapas no rosto da vítima e a sufocado com um travesseiro.

Ainda segundo informações do MPSC, a mulher só teria sido liberada cerca de 12 horas depois, após dizer ao agressor que o amava. Em seguida, ela se dirigiu até uma delegacia para registrar um boletim de ocorrência, onde o réu foi preso em flagrante, pois a estava seguindo.

*Sob supervisão de Renata Souza

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