Um pato com sintomas de gripe aviária foi encaminhado para um laboratório em Campinas (SP). Ele foi recolhido depois da visita de técnicos na cidade de Montenegro, no interior do Rio Grande do Sul. A cidade teve o primeiro caso de gripe aviária em granjas confirmado na última sexta (16).
De acordo com fontes do governo do Rio Grande do Sul ouvidas pela CNN, o animal estava prostrado. A escolha do laboratório de destino foi feita por critérios estabelecidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
O animal pode ser considerado uma ave silvestre, mas, ainda que a infecção seja confirmada, não será considerado um novo foco da doença, uma vez que está dentro do raio de 10 quilômetros estabelecido pelo ministério e pelo governo local.
Na última sexta-feira, o ministério confirmou o foco da doença em uma fazenda da cidade de Montenegro (RS). Logo depois, também foram confirmadas as mortes de cisnes e patos no Parque Zoológico de Sapucaia do Sul, no mesmo estado. Cerca de 130 servidores públicos fazem parte das ações locais.
Os governos de Minas Gerais e do Paraná também promoveram a destruição de ovos férteis provenientes do Rio Grande do Sul. Os ovos não seriam direcionados ao consumo, mas à produção de novas aves.
Para frear o avanço da doença, técnicos veterinários do governo gaúcho já fiscalizaram 300 propriedades de 540 ao todo, num raio traçado de 10 quilômetros. A ideia é terminar a ação no início desta semana.
Cinco barreiras sanitárias também foram montadas com o objetivo de promover a desinfecção de veículos e a educação ambiental e sanitária dos motoristas, visando a diminuição do risco.