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Os atalhos na encruzilhada da Marvel

Algumas colunas atrás, quando escrevi sobre “Capitão América – Admirável Mundo Novo”, eu trouxe a reflexão sobre como a Marvel se meteu em uma encruzilhada entre público, bilheteria e fãs e como era difícil sair desse imbróglio comercial. Pois bem, chegamos a “Thunderbolts” (2025), novo filme da editora/produtora que pode dar algumas pistas de um caminho a seguir.

Já tirando o bode da sala: “Thunderbolts” é um bom filme, com ideias próprias e com um percurso definido sobre como ir e aonde chegar.

Méritos do diretor Jake Schreier (de “Treta”) e dos roteiristas Eric Pearson e Joanna Calo, que entenderam que as relações humanas pesam mais que apenas efeitos especiais e lutas sem parar (será que é difícil entender, dona Marvel?). Os primeiros bons números de bilheteria e os elogios da maior parte da crítica também mostram isso. 

E não precisa ir longe. Ao juntar um grupo de desajustados e quase coadjuvantes neste mundo de heróis, os criadores do filme entenderam que há uma série de problemáticas a serem resolvidas, seja na convivência entre eles, seja nas batalhas contra seus próprios demônios interiores ou na relação com o mundo ao redor, onde claramente são ignorados naquela realidade de seres mais que poderosos.

E tem, claro, um vilão bem definido, que não quer “dominar o mundo” (olha aí de novo como é simples, Marvel), mas entender seus próprios sentimentos, com uma persona maravilhosamente bem construída em cima de conceitos relacionados à depressão e ansiedade.

Em resumo, não é nenhum clássico ou o projeto “salvador” dos cinemas, mas sim uma aventura interessante, com bons temas e um certo capricho, apoiado em personagens bons (justamente por serem coadjuvantes) e um elenco carismático, com destaque, claro, para Florence Pugh (que sabe dosar fúria, graça e fragilidade com destreza) e David Harbour.

“Thunderbolts” é a chance que a Marvel tem de repensar sua trajetória, apostando seus filmes em personagens e boas histórias e não em eventos grandiosos, tramas confusas, efeitos especiais gigantescos e fan services para agradar apenas os chamados “nerds” que só querem ver emulação de quadrinhos e aparições surpresas de heróis famosos. Mas duvido muito que os executivos (inclusive da Disney, cada vez mais com falta de ideias) aprendam com a própria experiência. Talvez com Quarteto Fantástico, cujos trailers parecem mostrar um filme interessante. A conferir. 

Confira o trailer de Thunderbolts:

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