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o que se sabe sobre o “Professor”, chefe do CV

Foragido da Justiça desde 2018, o traficante Fhillip da Silva Gregório, conhecido como “Professor”, morreu na noite de domingo (1º) após ser baleado na cabeça no Rio de Janeiro. Ele era um dos principais chefes do Comando Vermelho (CV) estava escondido há, pelo menos, cinco no Complexo do Alemão, na Zona Norte da capital fluminense.

“Professor” vivia em uma casa com piscina, hidromassagem, e uma ampla vista da comunidade da Fazendinha, território que dominava. A Polícia Civil investiga o caso e, até o momento, trabalha com a hipótese de suicídio, já que ele apresentava um único tiro na têmpora.

Para evitar ser reconhecido e preso, Fhillip realizou uma série de procedimentos estéticos realizados dentro da própria comunidade, como implante capilar, tratamento dentário e lipoaspiração, em estruturas improvisadas. Os atendimentos eram realizados por médicos levados até sua casa, onde também passou por uma cirurgia para retirada de estilhaços de bala alojados na cabeça.

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O traficante foi levado gravemente ferido para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Del Castilho por volta das 21h20 deste domingo (1º), mas não resistiu. A Delegacia de Homicídios (DH) investiga a morte dele.

“A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) foi acionada e investiga a morte de Fhillip da Silva Gregório, o ‘Professor’. Uma testemunha, com quem ele mantinha relação extraconjugal, se apresentou e afirmou que ele cometeu suicídio. Ela entregou a arma que teria sido usada pelo criminoso. Diligências estão em andamento para apurar todos os fatos”, disse a Polícia Civil em nota.

Nos últimos cinco anos, “Professor” se consolidou como uma das lideranças do Comando Vermelho na Zona Oeste do Rio. A ascensão rápida também o levou a controlar a favela da Fazendinha, onde permaneceu recluso pelos últimos três anos, com medo de ser capturado.

“Eu fiz uma cirurgia, não te falei. Tirei um estilhaço de bala que tava na minha cabeça um tempão”, escreveu ele a um comparsa, em mensagem obtida com autorização judicial pela Polícia Federal (PF), em 16 de janeiro de 2022.

Além das cirurgias para modificar a aparência, Fhillip era monitorado pela PF por suspeitas de envolvimento com oficiais da Polícia Militar. Em abril, o jornal O Globo revelou que ele mantinha contato com policiais e que teria participado de conversas sobre a troca de comando na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) de Manguinhos, pagamento de propinas e regras para o convívio entre criminosos e PMs.

Segundo a polícia, o traficante raramente saía da comunidade por receio de ser preso. A Polícia Civil apura se o disparo foi um ato de suicídio ou se há outros elementos por trás da morte do criminoso.

“Não saio do morro tem três anos. Chego em casa e fico esperando pra ver se vai ter operação”, disse em uma mensagem interceptada pela Polícia Federal.

A investigação aponta que “Professor” acumulava 65 anotações criminais e coordenava o recebimento de armas vindas do Paraguai, Bolívia e Colômbia para distribuir a traficantes de outras comunidades controladas pelo CV. Ele também é apontado como responsável por negociações com fornecedores internacionais da Europa.

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