O Departamento de Estado dos Estados Unidos enviará uma delegação a Brasília, chefiada por David Gamble, chefe interino da Coordenação de Sanções. Ele participará de uma série de reuniões bilaterais sobre organizações criminosas transnacionais e discutirá os programas de sanções dos EUA voltados ao combate ao terrorismo e ao tráfico de drogas. Assessoria de imprensa da embaixada dos EUA no Brasil
A visita faz parte de uma agenda oficial. Nos últimos dois meses, a aproximação entre Brasil e EUA foi intensificada com contatos entre ministérios e até uma missão da Polícia Federal, principalmente diante da ação da Casa Branca contra gangues estrangeiras. Gamble tem agenda no Itamaraty, Ministério da Justiça e outros órgãos federais, deputados e senadores.
Articulação contra autoridades
Deputado está nos EUA desde o final de fevereiro. Ele foi passar o Carnaval no país e voltaria em meados de março, mas decidiu ficar lá após deputados do PT mandarem para a PGR (Procuradoria-Geral da República) uma representação pedindo o passaporte dele e a prisão preventiva de Paulo Figueiredo, um influenciador de direita. O processo ficou nas mãos Moraes, que negou o pedido.
Eduardo Bolsonaro disse que pediria asilo político. Ele considera estar sendo alvo de perseguição por parte de Alexandre de Moraes e pediu licença do cargo de deputado para continuar nos EUA e buscar punições contra o ministro.
Ele não foi denunciado nem indiciado nos inquéritos dos quais o pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), é alvo. Deputado anunciou que ficaria nos EUA por temer se preso ou ter o passaporte cassado.