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‘Não sou pizzaiola’, diz Soraya após rejeição de r…

A senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) negou que a CPI das Bets tenha terminado em pizza após o relatório que ela elaborou ter sido rejeitado pelo colegiado na manhã desta quinta-feira, 12, por 4 votos a 3 (veja quem votou contra e a favor). A declaração foi dada em entrevista coletiva após a votação no Senado.

“Eu saio feliz, com a missão cumprida. E todos os brasileiros saberão que não terminou, e não terminará, em pizza. Eu não sou a pizzaiola. O Brasil sabe o voto de cada um. (…). E eu me sinto orgulhosa do trabalho que foi desenvolvido, porque o relatório está muito bom (…). Ninguém vai escapar do que está lá“, declarou a senadora.

Thronicke também lembrou algumas das dificuldades que a CPI sofreu enquanto esteve funcionando, como falta de quórum para deliberações. “O Brasil, hoje, vê o que está acontecendo. Todos os brasileiros também sabem o tanto que eu sofri, ainda fui caluniada e tudo, mas eu não arreguei em nenhum minuto”, se defendeu. “Hoje, eu já preferiria que [a comissão] não tivesse sido prorrogada [por 45 dias], porque estava muito difícil trabalhar daquele jeito. Nós estávamos nos desgastando, perdendo tempo, arrumando confusão entre os colegas, e não é nada saudável, sendo que o resultado seria cada vez menor”, disse.

A parlamentar voltou a afirmar que obteve indícios concretos de criminalidade contra as dezesseis pessoas que listou no relatório, incluindo as influenciadoras Virginia Fonseca e Deolane Bezerra, e pediu que fossem indiciadas pelo Ministério Público.

Após a rejeição do relatório, que também propunha projetos de lei para regularizar o mercado de bets no Brasil, a senadora disse que pretende protocolar projetos de lei no sentido do que foi escrito em seu relatório, mesmo sem relação direta com a CPI ou seu documento final, mas por conta própria. “Não será da autoria do Senado Federal. Vai virar de minha autoria e daqueles que quiserem contribuir, inclusive para arrecadarmos mais”, comentou.

“Uma das questões é aumentar a competência da Anatel. A mesma Anatel trouxe para nós [uma sugestão] de um projeto de lei. (…). Também levarei para o Executivo a proposta de criar um cadastro nacional de apostadores, porque ali nós iremos controlar até mesmo o bloqueio de CPFs, ter o panorama da idade dos apostadores, o tíquete médio de apostas, se a pessoa continua apostando. Um cadastro em que a pessoa continua renovando a cada seis meses. Seria uma autorização, como a autorização para dirigir, para que a gente possa construir políticas públicas com segurança”, explicou. “Vamos unir forças e trabalhar. Para mim, não acaba aqui. É uma democracia: eu aceito o resultado. Jamais vou questionar, mas o Brasil está acompanhando”.

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