Ele foi encontrado dentro de uma escavação de engenharia, uma profundidade de três metros por um diâmetro de aproximadamente 80 centímetros. Foram empregadas todas as tecnologias que temos. Foi usado drone, scanner 3D, que é um processo que a gente imortaliza tridimensionalmente a cena de um crime. Ricardo Lopes Ortega, diretor do Instituto de Criminalística da Polícia Técnica-Científica de São Paulo, em entrevista à TV Globo
Causa da morte ainda não foi confirmada. Também à Globo, o diretor técnico divisionário do Centro de Perícias do IML (Instituto Médico Legal), Giovanni Chiarelo, disse que o corpo do empresário não apresentava sinais de violência nem fraturas, segundo o exame necroscópico. Sobre as escoriações identificadas pelo Instituto de Criminalística, ele afirmou que o IML ainda aguarda o resultado de exames para saber se as lesões ocorreram em vida ou após a morte de Adalberto.
Foram realizados exames de imagem e de raio-x para verificar se existia algum tipo de fratura. A partir disso, a gente iniciou o exame necroscópico, mas até o momento não encontramos nada que pudesse dar causa à morte do Adalberto. Giovanni Chiarelo, diretor técnico Divisionário do Centro de Perícias do IML (Instituto Médico Legal)
IML ainda aguarda resultado de exames que podem indicar sinais de luta corporal. O corpo do empresário ainda passará por análises toxicológica, anatomopatológica e subungueal, que analisa materiais encontrados sob as unhas, como detritos, pele e sangue, afirmou ainda Chiarelo. Não há prazo para os laudos dos exames.
O que falta saber sobre a morte do empresário
Polícia Civil investiga o caso como “morte suspeita”. A investigação ainda não determinou como o empresário foi morto, ou seja, se foi acidente ou crime — em caso de homicídio, não se sabe se uma ou mais pessoas tem envolvimento.