Braga Netto negou ter participado de tentativa de golpe. Ele confirmou uma reunião realizada em sua casa, citada na delação de Mauro Cid, mas disse que o delator “faltou com a verdade”. Cid afirmou que o encontro foi para discutir o golpe.
Preso no Rio, ele foi o único a ser interrogado remotamente. Como fez antes de iniciar todos os interrogatórios, Moraes perguntou se Braga Netto já foi preso alguma vez. O general respondeu rindo: “Eu estou preso, presidente”. O ministro então rebateu: “Eu sei que o senhor está preso, eu que decretei”.
General negou que tenha dado dinheiro para financiar o plano golpista. Na delação, Cid que recebeu dinheiro vivo de Braga Netto em uma caixa de vinho. Ele também afirmou não saber do plano para matar autoridades, batizado de “Punhal Verde e Amarelo”
O militar também disse que não ordenou ataques aos chefes das Forças Armadas, conforme consta na denúncia da PGR. Mensagens mostram que Braga Netto pediu que outros militares criticassem o general Freire Gomes, ex-comandante do Exército, e Baptista Júnior, da Aeronáutica, que não teriam aderido ao plano golpista.
Como foram os outros depoimentos
Jair Bolsonaro, ex-presidente