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Moraes rejeita no STF suspensão de ação penal contra Ramagem

Alexandre Ramagem se tornou réu por tentativa de golpe junto com o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes votou contra a decisão aprovada pela Câmara dos Deputados que visa suspender o processo penal contra o núcleo 1 da trama golpista, que beneficiaria o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ). A análise começou às 11h desta sexta-feira (9) no plenário virtual do STF.

Apesar de ser contrário à proposta aprovada pelos parlamentares, Moraes concordou em suspender a acusação por dois crimes: dano qualificado e deterioração contra o patrimônio da União. 

Ao computar o seu voto, o ministro também salientou que a decisão da Câmara não se aplica a outros réus e citou o ex-presidente Jair Bolsonaro

A sessão virtual extraordinária foi solicitada por Moraes para a análise sobre a aplicação do artigo 53 da Constituição — que estabelece imunidade parlamentar a deputados e senadores, o que impossibilita a prisão deles por atividades parlamentares.

Segundo o ofício do STF, somente os crimes que teriam sido cometidos por Ramagem após assumir o mandato podem ser suspensos. O marco temporal é a diplomação, ocorrida em dezembro de 2022.

Apenas Moraes registrou o voto até o momento. Os demais ministros da Primeira Turma têm até terça-feira (13) para computar as suas decisões no plenário virtual.

Entenda

A Câmara dos Deputados aprovou a sustação de ação penal no Supremo Tribunal Federal relacionada à tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023, na qual está incluído o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ). Foram 315 votos a favor, 143 contrários e quatro abstenções. A medida já foi promulgada.

O pedido foi feito pelo Partido Liberal e aprovado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) antes de chegar ao plenário da Câmara. Ele se baseia no artigo 53 da Constituição, que trata da imunidade parlamentar, prevendo que cabe à Casa do deputado ou senador decidir sobre o andamento de ação penal (sustação ou prosseguimento) após informe do Supremo.

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