Ministro citou hoje a “inexistência” de exames realizados sobre o diagnóstico de Parkinson de Collor e pediu explicações. “Esclareça a inexistência de exames realizados no período de 2019 a 2022, indicativos e relacionados a Doença de Parkinson”, afirmou Moraes.
Collor está preso desde sexta-feira passada, por decisão de Moraes. Ele determinou que o ex-presidente cumpra a pena de 8 anos e 10 meses por corrupção e lavagem de dinheiro em um esquema na BR Distribuidora entre 2010 e 2014.
STF decidiu ontem manter prisão do ex-presidente, por 6 votos a 4. Os ministros Alexandre de Moraes (relator), Flávio Dino, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia e Dias Toffoli se posicionaram pela continuidade da prisão. Já André Mendonça, Luiz Fux, Gilmar Mendes e Nunes Marques votaram pela soltura. Cristiano Zanin se declarou impedido, como costuma fazer em processos ligados à Lava Jato.