O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, abriu um novo inquérito contra a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). Na decisão, o ministro determinou que a Polícia Federal (PF) realize oitiva com a parlamentar em até dez dias, além de monitorar e preservar o conteúdo postado nas redes sociais pela deputada ou por terceiros. Moraes determinou ainda que o Banco Central (BC) informe, detalhadamente, os valores e os remetentes de Pix para a parlamentar nos últimos 30 dias.
Em razão de Zambelli estar fora do país, o ministro decidiu que é possível que os esclarecimentos sejam dados por escrito. Nesta quarta-feira (4/6), Moraes nomeou a Defensoria Pública da União (DPU) para a defesa da deputada, após saída dos advogados da defesa de Zambelli.
“Considerando a renúncia dos advogados Daniel Leon Bialski, Bruno Garcia Borragine, André Mendonça Bialski e Daniela Micheloni Woisky e a impossibilidade de notificação da ré para regularização de sua representação processual, nomeio a defensoria pública da união para patrocinar a defesa de Carla Zambelli Salgado de Oliveira”, escreveu Moraes na decisão de prisão preventiva decretada após pedido feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
Desde terça (3/6), a parlamentar tem sido alvo de uma série de decisões da justiça brasileira após declarar que estava “muito tranquila” de sair do Brasil mesmo após condenação proferida pela Corte, já que diz ter cidadania italiana.
