O ministro do STF Alexandre de Moraes aceitou ontem o pedido da Procuradoria-Geral da República e abriu inquérito contra o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro. O STF vai investigar Eduardo pelos supostos crimes de coação, obstrução de investigação e abolição violenta do Estado democrático de Direito. O procurador-geral, Paulo Gonet, diz que o filho do ex-presidente pode ter cometido os crimes ao atuar, nos Estados Unidos, junto a autoridades estrangeiras, para que o governo Trump aplique sanções contra o próprio Moraes. O ministro determinou ainda que a Polícia Federal monitore e preserve o conteúdo publicado por Eduardo nas redes sociais que tenham relação com os possíveis crimes cometidos e que Jair Bolsonaro preste depoimento sobre o caso em até dez dias, por “ser diretamente beneficiado pela conduta” do filho. Eduardo se defendeu, relembrando que quando se mudou para os Estados Unidos teve um pedido de apreensão de passaporte arquivado e a PGR disse que sua atividade era lícita. Saiba mais.
Lula tem vertigem, cancela agenda e recebe diagnóstico de labirintite. O presidente se sentiu mal ontem à tarde entre reuniões do Palácio do Planalto e foi levado ao hospital Sírio Libanês, de Brasília, para exames, onde ficou por cerca de duas horas. De acordo com boletim divulgado pelo hospital, ele teve “quadro de vertigem, com diagnóstico de labirintite. Realizou exames de imagem e de sangue e todos estão dentro da normalidade”. Quando deixou o hospital, o presidente foi para o Palácio da Alvorada, onde permaneceu em repouso pelo resto do dia por recomendação da equipe médica.
Dólar e Bolsa fecham em alta após recuo de Trump em tarifas contra UE. O tarifaço de Donald Trump continua pautando o mercado financeiro, que ontem reagiu positivamente depois de o presidente norte-americano estender para julho o prazo de cobrança de taxas recíprocas à União Europeia. O dólar fechou em alta de 0,53%, cotado a R$ 5,675, e Bolsa avançou 0,22%. Na cena doméstica, os operadores ainda estiveram atentos ao recuo do governo federal em relação às medidas de aumento do Imposto sobre Operações Financeiras em operações cambiais. Depois de baixar um decreto para passar a cobrar uma alíquota de 3,5% sobre aplicações de fundos de investimentos do Brasil em ativos, na sexta-feira o governo recuou e manteve a isenção.