Moraes começou o interrogatório perguntando da reunião ministerial em 5 de julho. “A construção da narrativa é deslegitimar a Justiça Eleitoral”, disse ministro. Moraes citou, então, trechos em que Bolsonaro questiona se “alguém acredita em Fachin, Barroso, Moraes”. Ele citou afirmações em uma reunião e perguntou qual o fundamental de Bolsonaro para alegar fraude nas urnas.
Em sua defesa, Bolsonaro disse que a crítica às urnas não é “algo privativo” dele. Ex-presidente citou palavras atribuídas ao ministro Flávio Dino que também questionariam as urnas. Depois citou, Carlos Lupi. “Batalhei muito na Câmara pelo voto impresso”. Ele disse ainda que “sempre lutou pelo voto impresso.”
Bolsonaro disse ainda ter exagerado na “retórica”. “Se eu exagerei na retórica, devo ter exagerado com toda a certeza, mas o meu intuitivo sempre foi é mais uma camada de proteção”, afirmou. Depois disse que como presidente repetiu “retórica” da época de parlamentar. “Essa foi a minha retórica, que usei muito enquanto deputado e depois como presidente, também buscando aí o voto impresso como uma forma a mais de termos mais uma barreira para evitar qualquer possibilidade de se alterar o resultado de umas eleições.”