Após ser liberado do presídio localizado no Complexo de Gericinó, em Bangu, Zona Oeste do Rio de Janeiro, Marlon Brendon Coelho, o MC Poze do Rodo, se demonstrou exaltado enquanto concedia entrevista às emissoras presentes no local.
Ele desabafou que é um artista, que construiu sua fortuna por meio de seu trabalho com a música e pediu que seja deixado em paz. “Meus filhos pequeno tá com trauma de polícia. Se meus filho vê polícia, meus filho chora, porque vocês não param de vir aqui em casa. Me deixa em paz, porra! (sic)”, gritou.
“Por que eles estão fazendo isso comigo? Porque eu sou preto? ou é por eu ser favelado? Eu tive minha luta, fui atrás, corri para construir meu castelo, não é com dinheiro de nada de errado, não, é com minha luta, com o dinheiro dos meus shows; parem de me perseguir e de atacar meis fãs. A polícia do RJ não gosta de mim e faz isso aí”, disse.
Após o rapper Mauro Davi Nepumuceno subir em cima de um ônibus de transporte público, uma confusão generalizada foi iniciada no local. Diante da situação, militares do comando do 14º Batalhão da Polícia Militar, do Batalhão de Rondas Especiais e Controle de Multidão (RECOM) e do Batalhão de Choque precisaram usar spray de pimenta para conter o cenário.
Na entrevista, Poze destacou que teve conhecimento da situação e questionou as forças de segurança. “O tratamento com os meus fãs foi spray de pimenta na cara, tiro de borracha na cara, aí eu me pergunto: eu que sou o bandido? Fica essa pergunta no ar”, refletiu.
Veja a entrevista:
