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MBL quer exclusão de funks de plataformas por apologia ao crime

Representação protocolada no Ministério Público Federal nesta 3ª feira (3.jun) mira músicas de MC Poze do Rodo e Oruam

Integrantes do MBL (Movimento Brasil Livre) entraram nesta 3ª feira (3.jun.2025) com uma representação no MPF (Ministério Público Federal) em que pedem a remoção de músicas que fazem apologia ao crime organizado. A ação mira conteúdos disponíveis em plataformas como Spotify, YouTube e Deezer, incluindo faixas de MC Poze do Rodo e Oruam.

O documento é assinado pelo deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP), pelo deputado estadual Guto Zacarias (União Brasil-SP) e pela vereadora de São Paulo Amanda Vettorazzo (União Brasil). Eles argumentam que a veiculação dessas músicas contribui para a normalização da violência e fortalece o poder simbólico de organizações criminosas.

Caso o MPF acate o pedido, as plataformas de streaming poderão ser notificadas judicialmente para remover os conteúdos apontados como ilegais.

Na representação, os integrantes do MBL citam como exemplo a música “Fala que a Tropa é CV”, de MC Poze do Rodo, que foi removida do Spotify por fazer referência direta ao CV (Comando Vermelho). Também destacam trechos de outras canções como “Desde menor sou Comando, nós é relíquia” e “Nós tem Glock, tem AK, 62 com mira laser / Terror dos alemão, é os moleque da 13”.

Em seu perfil oficial no X (ex-Twitter), Kataguiri afirmou que “apologistas do crime não podem fazer parte do dia a dia dos cidadãos de bem”.

“Se não extinguirmos de vez a cultura do crime —que, disfarçada de arte, se infiltrou em nossa sociedade—, jamais conseguiremos eliminar o crime organizado.”

“Chega de normalizar a narcocultura. O brasileiro não aguenta mais conivência com o crime”, declarou Amanda Vettorazzo.

PRISÃO DE POZE DO RODO

MC Poze do Rodo, um dos artistas citados na representação, foi preso na 5ª feira (29.mai) por agentes da DRE (Delegacia de Repressão a Entorpecentes) da Polícia Civil do Rio.

É investigado por “clara apologia ao tráfico e ao uso de armas”, envolvimento com o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro ligada ao Comando Vermelho. A Justiça revogou sua prisão temporária na 2ª feira (2.jun).

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