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‘Mais de mil homicídios ordenados do Rio por criminosos do Ceará escondidos na Rocinha’, diz chefe do MPRJ

Uma operação para o cumprimento de mandados de prisão contra 29 chefes do tráfico do Ceará mobilizou os ministérios públicos e as secretarias de Segurança Pública do Rio de Janeiro e do Ceará, na Rocinha, na Zona Oeste do Rio, na manhã deste sábado. Segundo o procurador-geral de Justiça, Antonio José Campos Moreira, o crime organizado não é mais local, mas interestadual, o que justifica o trabalho conjunto. O chefe do Ministério Público do Rio (MPRJ)

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— Mais de mil homicídios foram ordenados do Rio por criminosos do Ceará escondidos na Rocinha, nestes últimos dois anos. Se não houver uma parceria entre as instituições, não há como atuar contra as organizações criminosas com eficácia. Os criminosos do Comando Vermelho do Rio alugam moradias para os bandidos do CV do Ceará e ainda oferecem proteção, como se fosse um pacote de viagens — disse Campos Moreira, ressaltando que a operação foi monitorada em tempo real.

A Secretaria de Estado de Polícia Militar empregou 400 policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e de outras unidades para garantir a ação, monitorada por drones e helicópteros que enviavam imagens para o Quartel-General da PM, no Centro. De lá, além dos promotores de Justiça e chefes das secretarias de segurança dos dois estados, o governador Cláudio Castro monitorava o trabalho policial, até o momento em que os criminosos fugiram para a mata, onde houve troca de tiros.

Segundo o procurador-geral de Justiça, as investigações são fruto de um trabalho de inteligência do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Ceará, em uma troca de informações com o Gaeco fluminense nos inquéritos que investigam homicídios praticados por criminosos cearenses escondidos na Rocinha.

— Os criminosos do Ceará são muito sanguinários. Os assassinatos são cometidos com requintes de crueldade. Essa prática está se alastrando para outros estados do Nordeste. As imagens, porque eles fazem questão de mostrar em redes sociais, são muito impactantes — disse o procurador-geral.

Durante a ação, foi encontrado um prédio onde fica os alojamentos dos criminosos do Ceará, uma espécie de hospedagem dos visitantes nordestinos na localidade da Dioneia, no alto da Rocinha. Ao lado, segundo os investigadores, fica a casa alugada por Anastácio Paiva Pereira, conhecido como Doze ou Paizão, chefe do tráfico do Comando Vermelho cearense, na Rocinha. Há dois anos ele vive no Rio.

De acordo com as investigações dos MPs cearense e flluminense, as ordens para os ataques aos provedores da internet do Ceará partiram desse núcleo de criminosos da Rocinha. Os crimes ocorreram entre fevereiro e março deste ano e atingiram empresas de Fortaleza, Caucaia, São Gonçalo do Amarante e Caridade. A ação do CV cearense tinha como objetivo forçar os prestadores de serviço a pagar uma taxa de R$ 20, segundo o MP do Ceará.

Os bandidos incendiaram veículos, depredaram equipamentos, invadiram sedes e destruíram caixas de transmissão, antenas e redes de fibra ótica.

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