Os políticos mineiros comemoraram a decisão da 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que, nesta sexta-feira (9 de maio), alcançou maioria para condenar a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e o hacker Walter Delgatti por invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e falsidade ideológica.
Em janeiro de janeiro de 2023, Delgatti inseriu documentos falsos no sistema do órgão, como um mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), assinado pelo próprio magistrado. Ele afirmou que fez a invasão a mando de Zambelli, que teria a intenção de criar um fato para mostrar a fragilidade de sistemas da justiça; em troca a parlamentar teria pago R$ 40 mil pelos serviços.
O deputado federal Rogério Correia (PT), disse que a decisão era para “sextar”. “Com a formação da maioria contra Zambelli, também fica decretado o sextou em todo o território nacional. Grande dia”, disse.
A também deputada federal Duda Salabert (PDT) lembrou que Zambelli foi condenada por uma ação que teria sido movida por ela em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e diz que os dois agora não seriam mais aliados. “Sabe o que é mais curioso no caso dela? Todos os crimes que Zambelli cometeu foi para defender um homem que – além de ser um criminoso – ainda a abandonou pelo caminho”, afirma.
A parlamentar mineira relembra outra condenação de Carla Zambelli, em janeiro deste ano, quando foi condenada por sacar uma arma e perseguir um homem em São Paulo, pouco antes das eleições de 2022. Em uma entrevista, o ex-presidente comentou que o ataque de Zambelli teria sido responsável por ele perder as eleições daquele ano. Em resposta, a parlamentar afirmou que se sentiu abandonada por Bolsonaro.
Outros que comemoraram foram a deputada estadual Bella Gonçalves (PSOL) e os vereadores de Belo Horizonte, Cida Falabella (PSOL) e Pedro Rousseff (PT).