O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) resolveu não participar do acampamento Terra livre, o encontro de indígenas que tradicionalmente acontece em Brasília.
Nesta sexta-feira (11), último dia o evento, Lula marcou uma agenda interna, no Palácio da Alvorada, com a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, para assinatura de atos.
Uma das assinaturas será de uma chamada pública do Ministério do Meio Ambiente e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em parceria com o Ministério dos Povos Indígenas e a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), de R$ 150 milhões, em recursos do Fundo Amazônia, para restauração ecológica de terras indígenas.
A reunião, marcada de última hora, surpreendeu integrantes do governo, que correram, no indicio da tarde, para apresentar documentos para anúncios do presidente.
Este é o segundo ano que Lula não comparece ao evento. Em 2023, ele esteve no acampamento como convidado. No ano seguinte, as lideranças indígenas descontentes com o governo, não convidaram o presidente.
Neste ano, houve um articulação para que Lula participasse do encontro. O presidente, porém, passou boa parte da semana fora de Brasília, em viagens nacionais e internacionais.
Antes do início do acampamento, as lideranças indígenas enviaram uma carta para o presidente.
