Lula disse que é urgente “desburocratizar acesso a a fundos climáticos”. O presidente citou ainda metas adotadas pela Organização Marítima Internacional como zerar emissões de carbono na navegação até 2050 e o aumento da demanda por energias renováveis. Segundo o presidente, falta acordos para acabar, por exemplo, com a poluição por plástico nos oceanos e avançar em tratados de biodiversidade em águas internacionais.
Presidente destacou a importância do comércio internacional marítimo. “Se fosse um país, o oceano ocuparia a 5ª posição entre as maiores economias do mundo”, disse. O presidente afirmou que anualmente os oceanos mobilizam 2,6 trilhões de dólares, mas “não recebe o devido reconhecimento pelo que proporciona.
Cúpula dos Brics no Rio de Janeiro abordará defesa do desenvolvimento sustentável. O novo banco de desenvolvimento dos Brics, segundo Lula, expandiu o foco em desenvolvimento climático. O grupo reúne as cinco das maiores economias emergentes do mundo, Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Ele citou o programa Bolsa Verde de transferência de renda para famílias que ajudam a preservar a vida marítima. O programa foi criado para famílias em situação de pobreza que desenvolvam atividades de conservação ambiental. Lula disse que o aumento dos compromissos financeiros com os oceanos, ou agimos ou o planeta corre risco. ou nós agimos ou o planeta corre risco.
Lula disse que, em 2024, países ricos reduziram assistência ao desenvolvimento e as despesas militares cresceram. “Falta disposição e compromisso político para financiar. “Países em desenvolvimento dependem mais da economia azul do que as nações industrializadas”.
Elevação do nível do mar e eventos em cidades costeiras vitimam os mais vulneráveis, destacou Lula. “Tornar a economia azul mais forte, diversa e sustentável contribui para a sustentabilidade do mundo em desenvolvimento”, disse ele.