E “no contexto atual, é muito importante poder encontrar convergências com o Brasil, um grande Estado emergente, com uma voz de peso na América Latina e no resto do mundo”, ressaltou a presidência francesa.
Ucrânia e Gaza
Lula exerce atualmente a presidência pro tempore do grupo de países emergentes Brics, que terá uma reunião de cúpula em julho no Rio de Janeiro, e a França espera que o Brasil mobilize sua força diplomática nos casos da Ucrânia e de Gaza.
A França espera que o país influencie o resultado da conferência que organizará com a Arábia Saudita na ONU em meados de junho e que busca promover uma solução política para o conflito israelense-palestino.
“Só haverá paz quando a gente tiver consciência de que o povo palestino tem direito ao seu Estado”, afirmou o presidente brasileiro na terça-feira, antes de repetir que “o que acontece na Faixa de Gaza é um genocídio”.
Sobre a Ucrânia, a França planeja apresentar um resumo da situação, com “uma parte agredida que está disposta à paz, e outra parte, o agressor, que rejeita qualquer proposta de paz ou diálogo”.