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Lula faz gesto a Hugo em meio à pressão do Congresso sobre o IOF

Em meio à crise provocada pelo aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em determinadas transações, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um gesto público ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), durante a convenção nacional do PSB, neste domingo (1º), e defendeu a construção de maioria no Congresso para medidas de interesse do país.

“Quero cumprimentar nosso querido deputado Hugo Motta. Eu considero você uma novidade na política brasileira. Independente do partido que você pertence, o seu comportamento e a sua eleição como presidente da Câmara é a demonstração de que, dentre tantas coisas ruins que nós vivemos, começam a acontecer coisas boas”, afirmou Lula.

“Isso é extremamente importante. Eu quero que você saiba que os partidos de esquerda desse país vão lhe tratar como jamais alguém imaginou que pudessem tratar um presidente da Câmara que pertence a outro partido político”, continuou.

O gesto de Lula ocorre dias após a forte reação do Congresso à decisão da equipe econômica de elevar em 3,5% o IOF sobre determinadas transações internacionais. A medida, anunciada para aumentar a arrecadação ainda em 2025 e viabilizar o cumprimento das metas fiscais do arcabouço fiscal, provocou um desgaste político imediato.

No mesmo dia, o Ministério da Fazenda recuou parcialmente, suspendendo o aumento para investimentos de fundos e de pessoas jurídicas no exterior — mas a pressão de líderes do Congresso, do setor financeiro e até dos presidentes das duas Casas legislativas continuou.

Hugo Motta, no centro das negociações, passou a atuar diretamente na busca por alternativas. Mais recentemente, ele encomendou ao deputado Pedro Paulo (PSD-RJ) a ampliação dos trabalhos do grupo técnico sobre reforma administrativa para incluir propostas de ajuste fiscal.

“O Hugo havia me ‘contratado’ para pensar a reforma administrativa. Nesta semana ele me ligou e disse que estava aditivando o contrato para tratar de medidas de ajuste fiscal”, disse Pedro Paulo à CNN.

O grupo terá 45 dias para apresentar um relatório com sugestões que aliviem a pressão sobre o Orçamento sem recorrer ao aumento do IOF.

Ao comentar a necessidade de articulação com o Legislativo, Lula defendeu decisões baseadas na construção de consensos.

“Nós estamos convencidos de que todas as decisões que a gente tiver que tomar em benefício do povo brasileiro, a gente tem que tomar na construção da maioria”, frisou.

Viagens com parlamentares como estratégia de convencimento

O presidente também destacou a importância de incluir parlamentares nas viagens internacionais e decisões estratégicas.

“Uma coisa nova que tem acontecido é que eu tenho feito questão de, todas as coisas importantes que vou mandar para o Congresso Nacional e todas as viagens que faço, eu convido o presidente da Câmara, do Senado, deputados indicados pelas lideranças e senadores. Porque é importante que eles saibam o que as pessoas lá fora pensam do Brasil e como pensam agora”, disse.

Segundo Lula, a participação direta dos parlamentares fortalece o entendimento sobre acordos internacionais e ajuda a aprová-los.

“Quando o presidente viaja sozinho e volta com uma proposta de acordo, não compreenderam e não participaram do debate. Têm obrigação de questionar mesmo. Vão juntos e veem o que aconteceu — e fica mais fácil convencer as bancadas de que aquilo é importante”, disse.

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