Lista vermelha
“Interpol inclui Carla Zambelli na lista de difusão vermelha a pedido de Moraes” (Política, 5/6). Vai ter gente falando que é perseguição e atentado contra a liberdade de expressão.
Fausto Arroio (São Bernardo do Campo, SP)
Pessoa de bem, conservadora, cristã e foragida internacional. A cara do bolsonarismo.
Cesar de Oliveira Lima (Salvador, BA)
Estratégia
“Governo quer ampliar exposição de Lula em nova ofensiva após queda de popularidade” (Política, 5/6). A estratégia de comunicação deve assegurar a imagem do estadista como poderoso operador da vontade do povo, com tratamento reservado, de última e decisiva instância. Poupem o presidente. Valorizem seus cabelos brancos e a longa experiência pelo que dizem de sabedoria, prudência e visão profunda. Lula deve aparecer menos, e seus emissários mais jovens devem traduzir às câmeras a sua vontade.
Jaques Brand (Curitiba, PR)
O governo está absolutamente certo. Com uma ofensiva de manchetes negativas criadas pela Folha e outros veículos, só assim o governo pode se defender. As ações positivas do governo Lula, inclusive na economia, são esquecidas por vocês.
Moara Semeghini (Campinas, SP)
De gosto duvidoso
“Em Paris, Lula associa físico de Marina ao trabalho e pede apoio de Macron à agenda ambiental brasileira” (Mundo, 5/6). A ministra, liderança global na questão ambiental, é frágil somente na aparência. Estar onde se encontra hoje, sendo mulher, não branca, de origem humilde, do interior da região norte, não é para os fracos. Marina é uma personalidade que só nos inspira e orgulha.
Daisy Santos (Aracaju, SP)
O campo progressista errou ao valorizar a literalidade das palavras e não o contexto em que são empregadas. Dá para ser extremamente violento sem usar palavras ofensivas. A direita usa e abusa disso.
Diogo Costa (São Paulo, SP)
Saúde pública
“A indústria do tabaco continua a mesma” (Drauzio Varella, 4/6). Entrevista de Philip Morris à Folha é permeada por hipocrisia e cinismo. Essa figura só confirma sua lealdade incondicional à sua empresa, cujo objetivo é continuar faturando com a fraqueza dos adictos.
Marcos Fortunato de Barros (Americana, SP)
Por conta da carga tributária, parte do cigarro consumido no Brasil vem do Paraguai. Com os eletrônicos aconteceria o mesmo.
Osmar Silvio Garcia Oliveira (Santos, SP)
Fui escravo desta dependência por 35 anos. Estou livre há 18. É um vício terrível. Deveriam proibir toda publicidade e fazer campanha nacional contra o tabaco.
Raimundo Alvaro Campos de Lima (Manaus, AM)
Crítica à cobertura
“Israel age para matar palestinos de fome em Gaza, num crime desumano, diz filho de Herzog” (Mônica Bergamo, 2/6). A entrevista de Ivo Herzog por Mônica Bergamo é um exemplo clássico de tokenismo. Mesmo demonstrando pouco domínio sobre o tema, ele foi usado para reforçar o estereótipo do “bom judeu”, aquele que critica Israel, e sugerir responsabilização coletiva dos judeus. A tentativa de induzi-lo a comparar Gaza ao Holocausto é irresponsável e perigosa. A Folha vem fazendo uma cobertura falha, evitando o contraditório e, com isso, promovendo distorções que alimentam o ódio contra os judeus.
Flavio Treiger (São Paulo, SP)
Retrato oficial
“Novo retrato de Trump é exemplo de estética que presidente criou” (Mundo, 5/6). É uma criança mimada. O típico estereótipo do adolescente que faz bullying na escola, mas esconde falhas de caráter e enorme insegurança por trás de sua imagem de durão.
Alessandro Nems (São Paulo, SP)
Boa coisa não se espera.
Antônio João da da Silva (Brasília, DF)
Esfriou
“Chamem o Samu, o homem ficou resfriado” (Opinião, 5/6). Somos todos humanos, o que nos iguala. Gosto do ser humano e das nossas idiossincrasias.
Cristina Sant’Anna (Porto Alegre, RS)
Mulheres são cobradas desde a infância para cuidar. Assim como elas, homens também são capazes cuidar de si e dos outros.
Juliana Belko (Natal, RS)
