Emocionado com a vitória, Kléber espera influenciar jovens cineastas brasileiros. “Eu já tive nessa situação de ser um menino que queria fazer cinema e eu acho que talvez um prêmio assim, gostando ou não do filme, possa [influenciar as pessoas a pensarem] ‘Ah, não acho que é tão absurdo fazer cinema no Brasil, em Tocantins, em Brasília, no interior de São Paulo. Se eu levar um prêmio assim, pode estimular pessoas a quererem contar histórias”.
O diretor também celebrou a vitória de “Foi só um Acidente”, de Jafar Panahi, que levou a Palma de Ouro, prêmio máximo do festival. E encontrou um ponto de conversa entre o seu filme e o do iraniano:
Eles me parecem destaques interessantes na premiação, porque falam muito de violência do Estado.
Agora Kléber quer voltar para o Recife, matar a saudade dos filhos e do gato. “Tô com saudade de estar em casa sem fazer nada”.