HOMICÍDIO
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Empresário vai responder em liberdade com tornozeleira eletrônica. Crime aconteceu em 2024, na zona sul de São Paulo
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O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) concedeu liberdade provisória ao empresário Igor Ferreira Sauceda, de 28 anos, motorista do Porsche amarelo acusado de perseguir, atropelar e matar o motoboy Pedro Kaique Ventura Figueiredo, na madrugada de 29 de julho de 2024.
Preso há dez meses, Sauceda teve a prisão preventiva revogada nesta quinta-feira (30) após decisão da juíza Isabel Begalli Rodriguez, que acatou o pedido de habeas corpus da defesa. O alvará de soltura foi expedido no mesmo dia.
O empresário vai responder em liberdade pelo crime de homicídio qualificado, usando tornozeleira eletrônica. Além disso, deve cumprir medidas cautelares, como:
- Comparecimento mensal à Justiça;
- Proibição de deixar o país, com entrega do passaporte;
- Suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH);
- Restrição de se ausentar da cidade por mais de oito dias sem comunicar à Justiça.
A defesa de Sauceda não se manifestou sobre a decisão.
Juíza não viu risco de ameaças ou fuga
Na decisão, a juíza Isabel Begalli afirmou que não há indícios de que o réu tenha intimidado testemunhas, tentado ocultar provas ou atrapalhado as investigações.
“Pelo contrário, ao que se apurou até o momento, permaneceu no local dos fatos, deu sua versão à Autoridade Policial e não buscou prejudicar as investigações”, escreveu.
A magistrada também destacou que não ficou comprovado que Sauceda teria usado o veículo para ameaçar outras pessoas em situações anteriores, o que foi alegado no início do processo.
Relembre o caso
O atropelamento aconteceu na Avenida Interlagos, zona sul da capital paulista. Segundo o inquérito, uma discussão de trânsito antecedeu o crime. O delegado Edilson Correia de Lima, do 48º Distrito Policial, afirmou que Sauceda teve um “ataque de fúria” e perseguiu o motoboy após um desentendimento.
O empresário alegou que o motociclista bateu no retrovisor do Porsche e fugiu. Na sequência, ele teria acelerado para alcançar a vítima. O laudo do Instituto de Criminalística confirmou que o carro estava a 102,3 km/h no momento do impacto — mais do que o dobro do limite da via, que é de 50 km/h.
Pedro Kaique Ventura Figueiredo, que trabalhava como entregador, chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. Ele deixou esposa, com quem havia se casado recentemente, e um filho de três anos.
Processo segue na Justiça
Apesar da liberdade provisória, Igor Ferreira Sauceda continua réu por homicídio qualificado. O processo segue em andamento na Justiça de São Paulo e ainda não há data para o julgamento.