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Juros longos caem com mercado à espera de medidas alternativas ao IOF

A expectativa pelas medidas pautou o mercado durante toda a sessão, com as taxas mostrando queda firme à tarde, mas perdendo fôlego posteriormente. Pela manhã, em entrevista a jornalistas, o presidente Lula indicou que no almoço no Palácio do Alvorada, no começo da tarde, um acordo seria discutido e poderia haver um anúncio “da compensação que o Brasil precisa ter para colocar as nossas contas fiscais em ordem”. Neste almoço, estiveram os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, entre outros participantes.

Ao fim do encontro, porém, as expectativas de que sairia algo ainda hoje foram frustradas. Haddad afirmou que foi firmado um compromisso de não anunciar nada antes de reuniões com líderes. “Até domingo trabalharemos na apresentação formal das medidas e impactos”, disse, o que levou o recuo das taxas a perder força. Porém, falou em “alinhamento entre Executivo e Legislativo para dar um passo mais ousado no encaminhamento das medidas”.

Na semana passada, Motta havia dado dez dias para o governo propor nova solução, mas a indicação do Executivo era de que tudo seria resolvido num prazo menor. De todo modo, as taxas longas mantiveram o sinal de baixa, com o mercado apostando em uma solução mais estrutural, que passe pela redução de gastos e não somente via receitas.

“Um ajuste baseado na receita já está precificado pelo mercado. Se vier algo mais estrutural, que bata nas despesas obrigatórias, aumenta a probabilidade de continuidade dessa alta da bolsa e da queda do dólar e do DI longo. Se for um ajuste realmente estrutural, há muito espaço para melhora no mercado”, afirma Eduardo Velho, economista-chefe e sócio da Equador Investimentos.

O economista-chefe da Nova Futura, Nicolas Borsoi, acredita que o mercado está apostando em uma saída benigna para o imbróglio do IOF. “Parece que a saída vai ser alguma mudança mais estrutural no gasto”, disse.

Com a questão do IOF no foco, o exterior ficou em segundo plano. As taxas dos Treasuries subiram, mas não conseguiram contaminar nem a ponta longa dos juros nem o dólar. Internamente, a agenda doméstica trouxe a Pesquisa Industrial Mensal (PIM), mas sem impacto nos ativos. A produção subiu 0,1% em abril ante março, abaixo da mediana das previsões de alta de 0,50%. Ainda assim, não foi capaz de alterar a avaliação sobre a política monetária nos próximos meses. “Houve revisão para cima nos últimos resultados anteriores e a produção teve a quarta alta consecutiva”, pondera Velho.

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