A atual alíquota de 3,95% será reduzida, com eliminação da parte fixa e “recalibragem” da diária, segundo o ministro, que não deu mais detalhes do novo cálculo. Essa cobrança vinha sendo fortemente criticada pelos parlamentares e por empresários.
Uma crise por vez
O decreto gerou rebuliço no mercado, incomodou o Congresso e abriu novo flanco no governo. No Planalto, aliados disseram que Lula se irritou com a confusão ao passo que, na Fazenda, a reclamação foi que todo o assunto foi discutido no gabinete do presidente e que, por mais que as explicações são técnicas, a bronca só veio após as reações públicas.
Lula quer solução, dizem auxiliares. Nas conversas internas, interlocutores do governo dizem que, mais do que o mercado em si, o presidente quer tentar evitar uma nova indisposição com o Legislativo.
Receio com imagem de gerador de impostos. Lula tem a preocupação de o governo ficar com a imagem associada a alta de tributos, algo amplamente impopular.