Expliquei os impactos de uma eventual rejeição da medida. Isso acarretaria um contingenciamento adicional, e ficaríamos num patamar bastante delicado do ponto de vista do funcionamento da máquina pública, do Estado brasileiro.
Fernando Haddad, ministro da Fazenda
O governo não pensa em revogar a medida que aumentou o IOF. Essa possibilidade não foi discutida com os presidentes da Câmara e do Senado nesta noite, segundo Haddad, e não há alternativa para cumprir as obrigações orçamentárias sem os R$ 20 bilhões que o governo estima arrecadar com o aumento do IOF.
Motta e Alcolumbre vão levar as explicações sobre a medida para reuniões que terão com congressistas amanhã, de acordo com o ministro. Logo pela manhã, acontece um encontro de líderes da Câmara para discutir o que os deputados farão a respeito da elevação do IOF.
O que está sendo discutido é como tratar o tema com responsabilidade, olhando para o equilíbrio fiscal e institucional do país.
Fernando Haddad, ministro da Fazenda
Motta e Alcolumbre pediram que o governo federal apresente “medidas estruturantes” para equilibrar o Orçamento nos próximos anos. Os chefes das duas Casas querem discutir o que pode ser feito para evitar aumentos pontuais de impostos como o IOF, de acordo com Haddad.
Ficamos de nos reunir [para conversar sobre essa pauta] depois da semana que vem. É uma agenda que interessa ao governo também.
Fernando Haddad, ministro da Fazenda