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Governo Lula evita confronto e insiste em contatos bilaterais com os EUA após política de vistos e possíveis sanções

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva optou pela discrição ante a nova política de vistos anunciada pelo secretário de Estado americano, Marco Rubio, que pode afetar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Segundo um auxiliar de Lula, como os alvos não são conhecidos, o Brasil não deve “vestir a carapuça” e se expor desnecessariamente.

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A avaliação é que há um nível de generalidade no anúncio que não permite movimentos desnecessários. A medida de restrição de vistos, se aplicada pelo governo Donald Trump, poderia atingir não apenas o Brasil e cidadãos brasileiros, mas figuras importantes de outras nações e da União Europeia. Isso porque a mesma acusação de “censura” é feita a outros países.

Em uma publicação no X, Rubio disse que americanos são “multados, assediados e acusados ​​por autoridades estrangeiras por exercerem seus direitos de liberdade de expressão”. Portanto, os responsáveis por isso “não deveriam ter o privilégio de viajar” para os Estados Unidos.

À margem das especulações, as conversas entre representantes dos governos de Brasil e EUA continuam. Os diplomatas brasileiros destacam a relevância das agendas bilaterais e alertam para o risco de danos às relações.

Na quarta-feira, em audiência pública na Comissão de Relações Exteriores, o chanceler de Lula, Mauro Vieira, afirmou afirmou que o interesse nacional está sempre em primeiro lugar nas relações com outros países. Vieira deu essa declaração ao ser perguntado sobre a ameaça de Daniela a Moraes.

— Queria relembrar as palavras que disse, em que fiz referência ao Barão do Rio Branco, dizendo que o Brasil não tem alianças, não tem parcerias incondicionais. O principal é o interesse nacional, que está sempre em primeiro lugar — afirmou.

Mauro Vieira também foi questionado sobre a restrição na concessão de vistos para autoridades estrangeiras. Rubio não citou alvos, mas bolsonaristas acreditam que entre os eles estão ministros do STF.

— A política de visto é de cada Estado, cada um toma as decisões de conceder ou não conceder. É uma decisão soberana de cada país — disse o chanceler.

Na semana passada, Marco Rubio declarou que há possibilidade de Moraes sofrer sanções dos EUA, como ser proibido de entrar no país. O chefe da diplomacia americana causou preocupação ao governo brasileiro, que afirmou a Washington que as relações bilaterais serão negativamente afetadas.

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