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Governo articula controle da CPMI do INSS e quer Omar Aziz na presidência

247 – Com a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS oficialmente criada, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) intensifica os bastidores políticos para garantir o controle da comissão e evitar que a oposição dite os rumos da investigação sobre fraudes no sistema previdenciário. A informação é da CNN Brasil.

O nome do senador Omar Aziz (PSD-AM) desponta como praticamente certo para a presidência da comissão, consolidando a estratégia do Palácio do Planalto de ocupar os principais cargos do colegiado. O foco agora recai sobre a relatoria — de responsabilidade da Câmara dos Deputados — que pode ser entregue ao PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro e atual principal força de oposição ao governo.

O Planalto teme que, caso o relator seja um parlamentar alinhado a Bolsonaro, a CPMI se transforme em um palanque político contra Lula. Os nomes mais cotados no PL para assumir essa função são os deputados Coronel Crisóstomo (RO) e Coronel Fernanda (MT), ambos protagonistas na coleta de assinaturas para viabilizar a instalação da comissão.

Para conter o avanço da oposição, o governo articula com partidos do centrão uma solução que evite o protagonismo bolsonarista na relatoria. Ao mesmo tempo, tenta apresentar a narrativa de que as fraudes no INSS ocorreram majoritariamente durante o governo anterior e que a atual gestão apenas as identificou e passou a combatê-las.

O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), defende que a condução da CPMI seja feita com equilíbrio, sem favorecimento ao Planalto nem à oposição. “Seria de bom-tom que a investigação não fosse conduzida nem por alguém do partido do presidente da República e nem pelo principal partido de oposição”, afirmou. Randolfe aposta no presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), como figura-chave para garantir uma escolha imparcial do relator.

Apesar do discurso conciliador, o Planalto segue agindo para consolidar sua base na comissão. A intenção é minimizar desgastes políticos e impedir que o governo se veja refém de uma investigação conduzida por adversários.

Nos bastidores, parlamentares governistas também apostam na divisão de responsabilidades para que as investigações avancem sem alimentar um clima de guerra política. A defesa de uma composição “equilibrada” entre os integrantes da comissão reflete o temor de que, se dominada pela oposição, a CPMI do INSS possa ser usada como instrumento de desgaste institucional e eleitoral contra Lula e seus aliados.

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