A ministra da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência (SRI), Gleisi Hoffmann, disse neste domingo, 8, que o Planalto está “dialogando” com os presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União-AP), para definir ajustes que manterão o equilíbrio fiscal. Ainda conforme Hoffmann, na rede social X, “o compromisso do presidente Lula é manter o País na rota do desenvolvimento”.
A ministra também disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atua com “seriedade e confiança” enquanto “alguns especulam e torcem contra o País”.

Ministra da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência, Gleisi Hoffman, em evento no Palácio do Planalto, em Brasília. Reunião neste domingo, 8, vai discutir alternativas ao reajuste do IOF para manter o equilíbrio fiscal. Foto: Wilton Junior
Na noite deste domingo, integrantes do governo Lula e líderes da Câmara dos Deputados vão se reunir na residência oficial da Câmara para discutir propostas levadas por Motta e Alcolumbre para compensar um eventual recuo no aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Como mostrou o Broadcast Político, entre as propostas postas à mesa, estão a imposição de uma trava na complementação da União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), taxação de criptoativos e bets, alterar a metodologia do Preço de Referência do Petróleo (PRP) e a revisão de benefícios fiscais para diminuir montantes com gasto tributário.
Investimentos de R$ 100 bilhões no País
Gleisi Hoffmann também afirmou hoje que investimentos de R$ 100 bilhões por parte de empresas francesas no Brasil são provas da “recente recuperação do País” durante o governo Lula. No X, Gleisi disse que investimentos nos setores de produção, serviços e no mercado financeiro não estariam sendo feitos se “o mundo não tivesse percebido a grande mudança” com o retorno de Lula ao Executivo.
“Os investimentos de R$ 100 bilhões que empresas francesas decidiram fazer no Brasil são a prova mais recente da recuperação do País nestes dois anos e meio. Os investimentos na produção, serviços e na Bolsa não estariam voltando se o mundo não tivesse percebido a grande mudança”, afirmou.
Após apresentar um balanço econômico, Gleisi afirmou que os números positivos ocorrem apesar dos “juros estratosféricos sobre a dívida pública”.