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Fuga era única opção contra injustiça do STF, diz suplente de Carla Zambelli

O deputado Coronel Tadeu (PL-SP), que assumirá o gabinete de Carla Zambelli (PL-SP), licenciada do mandato após ser condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e deixar o País, disse que a fuga era a única opção da colega. A parlamentar agora está foragida de uma ordem de prisão. Em conversa com a Coluna do Estadão, Tadeu disse que Zambelli sofreu uma “grande injustiça” do Supremo. Ele deve tomar posse no cargo de deputado no próximo dia 17.

“Ela ficou numa bifurcação: ou ia para a cadeia ou fugia do País. A gente sabe que é uma fuga, ela não tinha para onde correr. É uma grande injustiça o que fizeram com ela. Foi uma pena muito pesada, inclusive com a perda do mandato”, disse o suplente.

Deputado no mandato anterior, Tadeu não conseguiu se reeleger em 2022. Atualmente, o ex-integrante da Polícia Militar pilota helicópteros para uma empresa que presta serviços à Petrobras, no Rio de Janeiro. Faz uma média de quatro viagens diárias.

Deputado Coronel Tadeu (PL-SP), suplente de Carla Zambelli na Câmara Foto: LUIS MACEDO/CÂMARA DOS DEPUTADOS

Tadeu afirmou que, na volta à Câmara, vai trabalhar pela aprovação do projeto de lei que anistia os condenados nos atos golpistas do 8 de Janeiro. E espera que Zambelli também possa se beneficiar de uma anistia à condenação que sofreu no Supremo.

“Quem sabe ela possa futuramente ser beneficiada por uma anistia? Eu acho que ela não vai largar a política. Deve fazer isso a distância de alguma outra forma”.

Questionado se o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), inelegível, deve escolher logo um candidato para unir a direita em 2026, Tadeu manteve a linha do clã Bolsonaro: nada de falar em outro sobrenome. “Eu ainda acredito que Bolsonaro vai estar nas urnas. Só se ele falar: ‘não tem jeito’, vou para outro. Aí vamos ver quem é o candidato. Mas, a princípio, estou com ele mil por cento”.

Moraes ordenou prisão preventiva de Zambelli

Na última quarta-feira, 4, o ministro do STF Alexandre de Moraes acatou um pedido da Procuradoria-Geral da República e ordenou a prisão preventiva de Zambelli. Na véspera, a deputada afirmou ter deixado o País e disse que se mudaria à Europa. No mês passado, ela foi condenada a dez anos de prisão pelo Supremo.

Bolsonarista é alvo de dois processos no STF

O STF condenou Zambelli a dez anos de prisão por invasão a sistemas internos do Conselho Nacional de Justiça. Ainda cabem recursos. Também foi decretada a perda do mandato, que precisa ser confirmada pela Câmara. Nesta sexta-feira, 6, a Primeira Turma da Corte manteve a condenação por unanimidade.

Em outra ação judicial, a Corte já tem maioria para condená-la por porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal com uso de arma de fogo. O julgamento foi suspenso em março a pedido do ministro Kassio Nunes Marques.

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