Especialista dão dicas de como manter a vid íntima do casal mesmo com os afazeres do dia-a-dia
Fernanda Lima não escondeu as dificuldades de manter uma vida íntima ativa com o marido, Rodrigo Hilbert, em meio a uma rotina cheia de compromissos e as dificuldades devido ao período da menopausa. Ao portal LeoDias, especialistas da saúde da mulher e do casal explicam como não deixar esses pormenores atrapalharem os momentos dois do casal.
“O sexo… Não está fácil. É que a vida vai ficando muito corrida” confessou Fernanda Lima durante gravação do programa “Surubaum”, apresentado por Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, e que vai ao ar nesta terça-feira (3/6).
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Fernanda Lima confessa que traiu namorados após ser traída: “Insegurança”Reprodução: Instagram

Fernanda Lima e Rodrigo HilbertReprodução: Instagram

Fernanda Lima e Rodrigo Hilbert deixam Portugal e voltam a morar no Brasil (Reprodução / Instagram)

Fernanda Lima e Rodrigo Hilbert

Fernanda Lima, Rodrigo Hilbert e filhosFernanda Lima, Rodrigo Hilbert e filhos

Fernanda Lima e Rodrigo HilbertReprodução

Leo Dias
Segundo a ginecologista Karla Mazzini, é difícil para as mulheres acima dos 40 continuarem com uma vida sexual ativa, não só por conta da menopausa, mas por todas as outras mudanças físicas e psicológicas do período que acompanham o fim da fase reprodutiva.
“As mudanças começam bem antes disso, ainda na fase chamada climatério. Ele engloba os anos antes e depois da menopausa, sendo marcado por oscilações hormonais que causam diversas alterações físicas e emocionais, mesmo que a mulher ainda esteja menstruando. E é aí que muita coisa já começa a mudar no corpo, no humor… e na cama também”, explica.
“Com a queda de estrogênio, progesterona e testosterona é comum aparecerem sintomas como ressecamento vaginal, dor na relação, insônia, irritabilidade e, sim, a famosa falta de desejo. A disposição vai diminuindo, o corpo muda, e isso afeta diretamente a autoestima da mulher, e por consequência, a vida sexual”, acrescenta.
Mazzini alerta, porém, que a menopausa não é o fim da vida sexual. Com orientação médica, uso de lubrificantes, hidratantes íntimos e tratamentos específicos da ginecologia podem trazer de volta o conforto na hora da relação e o bem-estar e autoestima feminina.
“Para isso, é importante entender também o climatério, porque muitas mulheres começam a sofrer sintomas ainda menstruando, sem saber que já estão passando por essa transição. Reconhecer o climatério ajuda no diagnóstico precoce, no início de tratamentos adequados e na promoção de mais qualidade de vida e na melhoria da sexualidade”, completa.
Dicas para não deixar a intimidade cair com a rotina apertada
Para o terapeuta de casais e psicanalista clínico Artur Costa, é importante manter também um olhar atento a vida a dois do casal, principalmente para não deixar que a rotina vire inimiga do amor.
O especialista então separou as principais dicas para os leitores que, mesmo com uma rotina lotada de afazeres, querem fazer como Fernanda Lima e Rodrigo Hilbert e fazer combinados para manter os momentos mais íntimos.
1. Agende o amor com prioridade, não como emergência;
“O relacionamento precisa estar na agenda — literalmente. Momentos a dois não acontecem por acaso, eles precisam ser planejados com a mesma importância de uma reunião de trabalho”
2. Invista em pequenos gestos diários;
“Afeto não é feito só de grandes eventos. Um elogio espontâneo, um abraço demorado ou um café entregue na cama têm mais força emocional do que presentes caros”.
3. Converse com presença, não apenas com palavras
“Ouvir sem olhar o celular. Falar sem se defender. Estar com o outro de verdade, ainda que por 10 minutos, tem mais valor do que um dia inteiro juntos sem conexão”.
4. Não use a rotina como desculpa para a negligência emocional
“Quando o cansaço vira justificativa frequente, o afeto adoece. A intimidade não é peso, é refúgio. É justamente no cansaço do mundo que o casal deve ser abrigo um para o outro”.