Essa não foi a primeira boia que Gilmar lançou ao ex-presidente. Em 2023, ele votou para absolvê-lo no escândalo da propina com recibo. Vencido, pediu vista e retardou o processo por mais quatro meses. Depois propôs reduzir a pena pela metade, o que livraria o réu de dormir na cadeia.
Há 33 anos, o supremo ministro integrava a defesa de Collor no processo de impeachment. Apesar da relação antiga, nunca se declarou impedido de julgar o ex-chefe.