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Esposa de MC Poze do Rodo diz que joias sumiram durante a operação policial que prendeu o funkeiro

Viviane Noronha, esposa de MC Poze do Rodo, publicou um longo vídeo nas suas redes sociais com reclamações de suposta abordagem violenta da polícia durante a operação que prendeu o funkeiro. Viviane disse que agentes lhe acordaram na cama, enquanto dormia com sua filha, e citou um suposto sumiço de ouros e joias do seu marido.

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Segundo Viviane, que é influenciadora digital e tem 2,6 milhões de seguidores no Instagram, os policiais teriam falado que a operação estava encerrada no momento que encontraram uma bolsa sua, vermelha, da marca de luxo Carolina Herrera.

— Por que acabou a operação? Eu queria entender. Achou o ouro acabou a operação? Estranho né. E queria entender porque que os ouros que sumiu (sic) do Marlon não apareceu. Por que vocês não falam que o ouro não apareceu? Quero saber por que não apareceu — acusou Viviane, que citou sumiço de um bracelete e de uma corrente.

Além disso, ela disse que o dinheiro que os agentes apreenderam na casa não foi colocado junto às joias para a foto oficial do material apreendido.

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No ano passado, joias de MC Poze do Rodo, que costuma dizer que é “fanático em ouro”, já haviam sido apreendidas pela Polícia Civil em uma investigação sobre jogos de azar ilegais. Na coleção, havia peças de dois quilos com valores até R$ 2,8 milhões. Um desses cordões, com ouro 18 quilates, diamantes e referência a Jesus e ao nome do funkeiro, foi usado, inclusive, na apresentação que ele realizou no Rock in Rio.

Viviane iniciou o vídeo afirmando que um drone já estaria vigiando a casa desde quarta-feira, portanto antes da operação. No dia da prisão, ela reclamou que os policiais chegaram às 5h acompanhados da imprensa.

Ao ser abordada dentro de seu quarto, enquanto dormia com sua filha, Viviane disse que os agentes não teriam deixarado ela trocar de roupa.

— Entraram no meu quarto completamente desrespeitosos. Não acharam interruptor da luz, aí botaram lanterna do celular na minha cara, na minha cama, enquanto eu estava dormindo com a minha filha. E falaram “levanta, porra”. Eles tem que tratar com respeito, seguir procedimento padrão, e não fizeram isso. Eu pedi calma, porque estava com roupa de dormir. Minha filha viu, ficou assustada.

Viviane também reclamou que seu marido “foi algemado de forma que não era cabível, porque não tinha nada que colocasse a segurança dos policiais em risco” e complementou que agentes não acharam drogas ou armas na casa

Sobre o fato de Poze do Rodo ter marcado a “ideologia declarada” como do Comando Vermelho, Viviane explicou que é padrão uma pessoa “cria” de certa comunidade marcar a opção de ficar presa na ala do presídio onde estão outras pessoas da mesma facção criminosa.

A prisão de Poze do Rodo

Na quinta-feira, o funkeiro foi preso em uma ação da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), da Polícia Civil. Durante a audiência de custódia, a Justiça do Rio decidiu manter a prisão.

A peça chave de investigação teria sido a presença do MC em um baile funk na Cidade de Deus, ocorrido dois dias antes da morte de um policial da Core durante uma operação na comunidade, há cerca de dez dias.

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De acordo com as investigações, o MC realiza shows exclusivamente em áreas dominadas pelo Comando Vermelho (CV). Nessas apresentações, cita a polícia, há a presença ostensiva de traficantes armados com armas de grosso calibre, como fuzis, garantindo a “segurança” do artista e do evento.

Segundo a defesa, policiais civis da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) cumpriram mandado de busca e apreensão na residência do funkeiro para recolher joias — muitas delas com símbolos que fariam referência a traficantes ligados à facção criminosa Comando Vermelho — além de celulares, eletrônicos, documentos e possíveis armas de fogo. No entanto, de acordo com o advogado, nenhuma arma foi encontrada na casa.

O repertório das músicas apresentadas por MC Poze também foi analisado, o qual a polícia diz fazer “clara apologia ao tráfico de drogas, ao uso ilegal de armas de fogo e incita confrontos armados entre facções rivais, o que frequentemente resulta em vítimas inocentes”.

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“A Polícia Civil reforça que as letras extrapolam os limites constitucionais da liberdade de expressão e artística, configurando crimes graves de apologia ao crime e associação para o tráfico de drogas”, afirma nota da secretaria.

De acordo com decisão judicial, a investigação da DRE indica que indiciado tenha forte vínculo com o CV, porque teria livre acesso às comunidades dominadas pela facção criminosa e faria os shows com apoio de pessoas armadas com fuzis, além de incentivar o tráfico de drogas e incitar a violência contra os traficantes de drogas pertencentes a outras facções criminosas, conforme divulgado pelo Tribunal de Justiça do Rio.

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